Tuesday, July 30, 2013

Galeria MEZANINO

Brasília Utopia

MuBE exibe produção jovem e debate o espaço da arte na atualidade

MuBE exibe produção jovem e debate o espaço da arte na atualidade Além de reunir artistas já conhecidos a novos nomes que despontam no cenário artístico da cidade, exposição traça relações e questionamentos sobre o museu. O Museu Brasileiro da Escultura – MuBE recebe a partir de 01 de agosto, às 19h, a exposição “Betão à Vista”, expressão lusitana que traduzida ao português brasileiro significa "Concreto Aparente”, reúne produção de jovens expoentes do cenário artístico da cidade de São Paulo e trata a arquitetura de Paulo Mendes da Rocha como ferramenta interpretativa da arte, levando em consideração o espaço em si e suas possibilidades de tensionar qualificações espaciais e operar como crítico de seu interior. A mostra, sem curadoria nem segmento temático, foi concebida pelo artista Alberto Simon, e tem como objetivo experimentar a autonomia dos artistas em colocar suas produções na proposta do espaço. Participam da exposição instalações, esculturas, pinturas e fotografias, muitas delas inéditas e pensadas para o espaço, dos artistas Adriano Costa, Alberto Simon, Christoph Keller, Debora Bolsoni, Deyson Gilbert, Erika Verzutti, Layla Motta, Lucas Simões, Paulo Monteiro, Raquel Uendi e Roberto Winter. Segundo o organizador da mostra, o artista Alberto Simon, “Betão à Vista” pretende trazer fôlego à programação contemporânea na institutição, com obras de artistas de destaque na cena cultural paulista e debatendo interpenetração da arte na arquitetura e vice-versa. Desde sua inaguração, o museu tem recebido duras críticas da classe artística por disfunções do espaço cultural, que abriga eventos comerciais diversos. Erguido em concreto aparente, com áreas expositivas abrigadas abaixo do nível da rua e jardins desenhados por Burle Marx, o Museu Brasileiro da Escultura, inaugurado em 1995, é um exemplo de arquitetura que tenta abranger a condição pública tão presente na arte contemporânea. - Serviço: Exposição: “Betão à Vista” Abertura: 01 de agosto de 2013, às 19h Visitação: de 02 a 18 de agosto de 2013. - Museu Brasileiro da Escultura | MuBE Jardim Europa: av. Europa, 218, tel. (11) 2594-2601. Ter. a dom., 10h/19h. www.mube.art.br
Adriano Costa
Alberto Simon
Christoph Keller
Deyson Gilbert
Erika Ve
rzutti
Layla Motta
Lucas Simões
Roberto Winter

Tuesday, July 09, 2013

O que é Arte - Espelhos de Produção

Galeria Jaqueline Martins apresenta “Was ist Kunst? – Mirrors of Production” (O que é Arte – Espelhos de Produção) Sob curadoria de Tobi Maier, mostra procura expor a maneira como os artistas brasileiros e europeus encaram a arte como um veículo de crítica institucional. A Galeria Jaqueline Martins apresenta a apartir de 10 de julho, às 19h, a exposição “Was ist Kunst? - Mirrors of Production”(O que é Arte – Espelhos de Produção), sob curadoria do americano Tobi Maier (curador adjunto da 30a Bienal de São Paulo). Participam da exposição obras de renomados artistas internacionais: Raša Todosijevic (Sérvia), Dan Perjovschi (Romênia), Mark Schreiber (África do Sul), Julius Koller (Eslováquia), Regina Vater (Brasil/EUA), Viola Yesiltac (Alemanha), Hugo Canoilas (Portugal), grupo IRWIN (Eslováquia), Ula Johnsen (Alemanha/Brasil) e Gastão de Magalhães (Brasil). A mostra busca sublinhar as características experimentais e conceituais de artistas brasileiros e soviéticos (URSS/atual leste europeu) entre as décadas de 1960 e 1970, período no qual a situação política e o descontentamento com os padrões de valoração artística levaram artistas a desenvolverem um tipo de arte de caráter político, poético e existencialista. A arte produzida neste período, principalmente na América Latina e na extinta união Soviética, diz respeito ao viés contestador do sistema de circulação da obra de arte. As preocupações políticas acabaram refletindo- se na cultura de maneira reacionária sob o ponto de vista estético, gerando trabalhos mais envolvidos com o conteúdo da crise do que com questões formais. As obras apresentadas na exposição “Was ist Kunst? - Mirrors of Production” geraram novos formatos de expressão e de comunicação, que reavaliaram práticas artísticas, diretrizes de museus e a recepção de uma obra, ampliando o conceito de objeto estético. A questão “O que é Arte” colocada no título da exposição também está relacionada a pensamentos e referências que acionaram a organização desta exposição em um momento em que o mercado de arte brasileiro está em um momento histórico de valorização, e as obras de arte não são mais consideradas pelo seu valor estético e reflexivo, e sim como produto de especulação. Mini Bios: Dan Perjovschi nasceu em 1961, em Sibiu, na Roménia. Vive e trabalha em Bucareste, Romênia. Perjovschi teve muitas exposições individuais em todo o mundo, em 2007, no Centre Pompidou (Paris) e no Projeto 85 (MoMA); em 2005 no Museu Ludwig (Alemanha). Perjovschi também participou de várias Bienais internacionais, como a 9 ª Bienal de Istambul, em 2005; 2a Bienal de Moscou e na 8a Bienal de Sharjah (ambas em 2007). Esta é a sua primeira apresentação no Brasil. Mark Schreiber nasceu em 1970, em Joanesburgo, África do Sul, vive e trabalha em Frankfurt, Alemanha. Apresentou seu trabalho na Schirn Kunsthalle, na Kai Middendorff Galerie, e na Caraíbas Residency (todos em Frankfurt, Alemanha); na Singuhr Hörgalerie, em Berlim; no Royal College, em Londres e na galeria nacional de Kosovo, em Pristina. Esta é a sua primeira apresentação no Brasil. Július Koller (1939 – 2007| Eslováquia) foi um artista cuja prática considera o estado da arte na utilização de ready-made, objetos do cotidiano e símbolos ao se referir aos processos políticos e da posição do artista na (Tchecoslováquia e Eslováquia. Exposições recentes incluem: Espíritos do internacionalismo, Van Abbemuseum, Eindhoven, 2012; Retrospectiva Ficção Científica, Galeria Nacional Eslovaca, Bratislava, 2010; espaço é o lugar, GB Agency, Paris, 2007, e Julius Koller, Galerie Martin Janda, Viena, 2007. Koller viveu e trabalhou em Bratislava. Esta é a sua primeira apresentação no Brasil. Raša Todosijevic nasceu em 1945, em Belgrado, Sérvia. Vive e trabalha em Belgrado. Foi agraciado com o Prêmio UniCredit Veneza em 2011 na Bienal de Veneza, Itália; em 2006, recebeu a Emily Harvey Award Residencial, em Nova York e Veneza. Participou de exposições como Museu de narrativas paralelas no MACBA, em 2011 e foi homenageado no Pavilhão da Sérvia na 54 ª Bienal de Veneza, em 2011. Em 2010 seu trabalho foi incluído na exposição de mensagens do passado, 1950-2010, no Centro George Pompidou, em Paris. Esta é a sua primeira apresentação no Brasil. Hugo Canoilas nasceu em 1977, em Lisboa, Portugal. Vive e trabalha em Viena, Áustria. Exposições individuais recentes incluem Kunstbuero Viena, Workplace Gallery em Newcastle, Galeria Quadrado Azul, no Porto e em Lisboa. Canoilas também participou da 30a Bienal de São Paulo com uma grande instalação no Museu Casa do Bandeirante, em São Paulo. O grupo IRWIN foi fundado em 1983 e é composto por cinco membros - Dušan Mandič, Miran Mohar, Andrej Savski, Roman Uranjek e Borut Vogelnik. Em 2005, o grupo participou na exposição "criatividade coletiva ', na Fridricianum, em Kassel, na 7 ª Bienal de Sharjah, e na 9 ª Bienal de Istambul. Em 2006, participaram da exposição "Kontakt ... Obras da Coleção do Erste Bank Group ", MUMOK, Museu Moderner Kunst Stiftung Ludwig, Viena. Esta é a primeira apresentação no Brasil. Ula Johnsen nasceu em 1925 em Berlim, alemana. Vive e trabalha Florianópolis. A artista apresentou seus trabalhos na Galeria Selearte São Paulo, em 1962 e na Galerie Documenta, em São Paulo, em 1965. Participou da 12 ª Bienal de São Paulo, em 1973, onde recebeu a medalha de ouro com o primeiro prêmio. Em 1974, ela foi premiada com o prêmio de melhor design de jóias pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Viola Yeşiltaç nasceu em 1975, em Hanover, Alemanha. Vive e trabalha em Nova York. Seu trabalho já foi exibido no Kunstverein Langenhagen, no Bundeskunstshalle Bonn, no Kunsthalle Recklinghausen, no Museum Folkwang, em Essen, no Sculpture Center de Nova York, no Artists Space de Nova York, teve projeto sólo exibido no PS1/MoMA. Yeşiltaç participou da 30a Bienal de São Paulo, em 2012. Regina Vater nasceu em 1943, no Rio de Janeiro. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Seu trabalho foi exibido na Bienal des Jeunes, Paris, França, em1967; na Bienal de Veneza, Itália, em 1976; no Koninklijk Royal National Museum, na Antuérpia, Holanda, em 1992. Em 2012, o Oi Futuro, no Rio de Janeiro apresentou uma exposição individual da obra de Vater e ela participou recentemente da mostra "Aberto Fechado" na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Gastão de Magalhães nasceu em 1953, em São Paulo. Particpou da 7a e da 8a edição da mostra JAC (Jovem Arte Contemporânea), no no MAC USP, em 1973 e 1974, da 14a e 16a Bienais de São Paulo, em 1977 e 1981, bem como muitas exposições de arte postal em todo o mundo. Teve individual em 1986 na Pinacoteca do Estado de São Paulo; recentemente participou de exposições no Württembergischer Kunstverein, em 2009, no MAC USP, em 2011. Em 2012 apresentou individual na Documento Galeria de Arte, em Buenos Aires, Argentina. Tobi Maier é um curador e escritor americano com sede em São Paulo, onde atuou como curador associado da 30a Bienal de São Paulo, em 2012. Anteriormente colaborou na Manifesta 7 em Rovereto, em 2008 e trabalhou como curador no Frankfurter Kunstverein (2006-2008) e em Ludlow 38, o satélite centro de arte contemporânea do Goethe-Institut, em Nova York (2008-2011). A exposição "O Segundo Sexo - a nota visual", com curadoria de Maier e incluindo obras de Ilene Segalove, Anne-Mie van Kerckhoven e Marianne Wex, está atualmente em exibição no centro de La Galerie d'art contemporain em Noisy-le-Sec / Paris (até de 13 julho de 2013). Maier tem contribuído para uma variedade de revistas, incluindo Untitled, Exit Express, Mousse and Art-Agenda e entre 2008 e 2011, editou publicações sobre a obra de Waldemar Cordeiro e Franz Mon, Jozef Robakowski; Julius Koller & Jiri Kovanda; Catalina Parra, Os primeiros 3 Anos de Ludlow 38; Cultura e Museu de Arte dos trabalhadores migrantes de Pequim e grupo h.arta. Juntamente com Jonas (J) Magnusson e Cecília Groenberg editou recentemente "espaços extra-disciplinares e momentos des-disciplinizing. Dentro e fora da 30 ª Bienal de São Paulo ", uma edição dupla da revista OEI sueco, que foi apresentada na Moderna Museet em Estocolmo e no Instituto Sueco, em Paris. _ Serviço: Was ist Kunst? - Mirrors of Production Curadoria de Tobi Maier Abertura: 10 de julho de 2013, das 19h às 22h Período expositivo: de 11/07/13 a 17/08/13 Galeria Jaqueline Martins Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 74, Pinheiros tel. (11) 2628-1943. Seg. a sex., 12h /19h; sáb.12h/17h. www.galeriajaquelinemartins.com
Gastão de Magalhães
Julius Koller
Rasa Todos
Regina Vater