Sunday, May 27, 2012

SOMBRAS DA CIDADE

Exposição: “Sombras da Cidade” Artista: Eliane Gallo Local: Galeria de Arte UNIMED Av. Brigadeiro Luis Antônio, 4225 (Jd. Paulista) Inauguração: 6 de junho Visitação: de 7 a 29 de junho de 2012 Mais Informações com Eliane Gallo: elianegallo@yahoo.com.br A partir do dia 6 de junho, o público terá a oportunidade de conhecer os novos trabalhos fotográficos da artista Eliane Gallo, na Galeria de Arte Unimed. As imagens dessa exposição são o fruto de ensaios realizados nos últimos anos nas cidades de Veneza, Roma e Paris. “Nesta série, intitulada Sombras da Cidade, pretendo investigar a relação das cidades e a entropia. Para isto, vejo a importância de investigar os novos caminhos que a tecnologia oferece para os artistas, sendo que a fotografia tem oferecido grandes recursos e novas possibilidades tecnológicas”, diz Eliane ao comentar as fotografias. A exposição é composta por 25 imagens digitais ampliadas no tamanho de 50 x 40 cm. Marco do Valle, o crítico que apresenta a exposição, escreve no texto publicado no folder da exposição: “O tempo e a entropia são preocupações da artista nesse trabalho e estão impregnadas em seus edifícios e nas superfícies fotografadas. Entropia tem aqui seu sentido estatístico, ou seja, como medida de quantidade de informação não óbvias que estão presentes no conjunto destes dados coletados pela máquina fotográfica da artista”. Mais à frente, Marco prossegue: “Sombras da Cidade, em sua poética, nos remetem a nossa memória e ao passado da fotografia como mídia. Como quem escolhe o branco e preto para fazer um filme antigo, juntando o tempo e a tecnologia de sua época. O olhar arquitetônico da artista ficou marcado nestes registros”. Ao final do texto, Marco comenta: “Sombras da Cidade nos questionam sobre o tempo de existência destas edificações, das cidades e da nossa existência”. A exposição de fotografias de Eliane Gallo sintetiza de forma brilhante as suas pesquisas dos últimos anos, transportando para o interior dessa galeria uma visão singular sobre as Sombras da Cidade.

Thursday, May 24, 2012

O QUE É POESIA?

O QUE É A POESIA? A poesia é de longe a linguagem de maior potência de significação – “a mais condensada forma de expressão verbal”, no dizer de Pound –, e não é de espantar a variedade de leituras, de idiossincrasias, de práticas que permeiam a poética contemporânea e, evidente, a sua recepção. Tão diversas como o são os próprios seres e seus interesses. O poeta e editor Edson Cruz instigou a possibilidade dessa reflexão e constatação convidando poetas de várias linhagens e calibres a refletirem sobre o fazer poético e as referências fundamentais para o trabalho de cada um deles. O resultado transformou-se em livro que será o mote para os diálogos que a Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura tem o prazer de oferecer (todo o último domingo do mês) a partir de maio. A cada encontro, um grande poeta em atividade falará sobre sua visão de poesia, sobre suas influências, sobre a recepção de seu trabalho e o mercado editorial, além de responder a questões do mediador e do público presente. PROGRAMAÇÃO Dia 27/05, domingo, das 16h às 18h: AUGUSTO DE CAMPOS Augusto de Campos nasceu em 1931. É poeta, advogado, tradutor, crítico e publicitário. Estreou em fevereiro de 1949 na Revista de Novíssimos e logo depois publica nas páginas da Revista Brasileira de Poesia, ligada ao clube de Poesia de São Paulo, da geração de 1945. Em 1951 edita por conta própria o livro O Rei Menos o Reino. No ano seguinte funda o Grupo Noigandres, com seu irmão Haroldo e o poeta Décio Pignatari . Participando do lançamento da revista Noigandres, publica no primeiro número os poemas “Ad Augustum per augusta” e o “Sol por natural”. Iniciou em 1953 a série “Poetamenos”, que seria publicada em 1955, no n.2 da revista Noigandres. Começa a publicar seus primeiros artigos teóricos em 1955, já em outubro cunhava para a nova poesia que surgia o termo poesia concreta. Em novembro vê seu “Poetamenos” ser oralizado pelo grupo Ars Nova, ao mesmo tempo que realizou conferência sobre as correspondências estéticas entre as novas artes que surgiam. Em 1956 inicia correspondência com e.e.cummings. Finaliza com Haroldo de Campos a tradução de 17 cantares de Pound e entrega para publicação 10 poemas de e.e.cummings. No final do ano ajuda a organizar a I Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo e em fevereiro do ano seguinte no Rio. Publica Noigandres n.3. Em 57 lança, como articulista do Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, textos que seriam base do Plano Piloto para Poesia Concreta, lançado pelo grupo em 1958. Publica nesse ano Noigandres n.4. Em 1959 entra em contato com a poesia de Sousândrade, Em 1906 participa da realização da página Invenção no Correio Paulistano. Publica a tradução de cummings e de Ezra Pound. Publica em invenção estudos sobre Sousândrade. Nos anos 60 transfere sua atenção para a cultura de massa, em especial a música popular, publicando o Balanço da Bossa, em 1968. Em 1995 lançou com seu filho, o músico Cid Campos, o CD “poesia é risco” (Polygram). A performance criada a partir do CD, em parceria com Walter Silveira, já foi apresentada em diversos eventos, no Brasil e no Exterior. Nos últimos anos, Augusto de Campos vem se dedicando à feitura de poemas “verbovocovisuais” em mídia digital. Trabalhando com um computador Macintosh e programas de multimídia, desenvolve poemas novos, bem como releituras de obras anteriores, com recursos de som, animação e interatividade. Em 1996, participa da exposição Utopia como poeta do mês. Atualmente desenvolve um trabalho de poesia utilizando-se da linguagem do computador, exibindo-os via internet. Vive e trabalha em São Paulo. Dia 24/06, domingo, das 16h às 18h: RICARDO CORONA Ricardo Corona atua nos seguintes campos: poesia contemporânea brasileira e hispano-americana, estudos de relação entre as áreas artísticas (performance, poesia sonora, artes visuais), tradução, linguagem e cultura. É autor dos livros ¿Ahn? (Madri, Poetas de Cabra, 2012), Ahn? (Jaraguá do Sul, Editora da Casa, 2012), Curare (Iluminuras, 2011 – Premio Petrobras), Amphibia (Portugal, Cosmorama, 2009), Corpo sutil (2005), Tortografia, com Eliana Borges (2003) e Cinemaginário (1999), publicados pela Editora Iluminuras. Na área de poesia sonora, gravou o CD Ladrão de fogo (2001, Medusa) e o livro-disco Sonorizador (Iluminuras, 2007). Organizou a antologia bilíngue (português-inglês) de poesia Outras praias / Other Shores (Iluminuras, 1997). Com Joca Wolff, traduziu o livro-dobrável aA Momento de simetria (Medusa, 2005) e a coletânea Máscara âmbar (Lumme, 2008), de Arturo Carrera (com posfácio de Raúl Antelo) e, esparsamente, publicou traduções de Henry Michaux, Gary Snyder e William Carlos Williams. Com Mario Cámara, Daniel Link, Reinaldo Laddaga, Romina Freschi, Nora Domínguez, entre outros estudiosos da literatura hispano-americana, participa do livro La poesía de Arturo Carrera – Antología de la obra y la crítica, organizado por Nancy Fernández e Juan Duchesne Winter (Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana/Universidade de Pittsburgh, 2010). Tem ensaios e poemas publicados nas revistas Poiésis (Brasil), Tsé-tsé (Argentina), Rattapallax (USA), Caligramme (França), Separata (México) e nos jornais Suplemento Literário de Minas Gerais (Brasil) e caderno Mais! (Folha de S. Paulo). Com Eliana Borges criou as revistas de poesia e arte Medusa (1998-2000) e Oroboro (2004-2006) e com Joana Corona o jornal Vagau (2011). Desde 1996, apresenta trabalhos performativos que envolvem música eletroacústica, artes visuais e poesia sonora, dos quais, destacam-se Carretel curare (2011) e as parcerias com Eliana Borges, Tsantsa (2011), Alfabeto móvel (2010), Nomos (2009), Tambaka (2008) e Jolifanto (2007). Dia 29/07, domingo, das 16h às 18h: AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA Affonso Romano de Sant’Anna: Um dia dizendo seus poemas no Festival Internacional de Poesia Pela Paz, na Coréia (2005), ou fazendo uma série de leituras de poemas no Chile, por ocasião do centenário de Neruda ( 2004), ou na Irlanda, no Festival Gerald Hopkins(1996), ou na Casa de Bertold Brecht, em Berlim(1994), outro dia no Encontro de Poetas de Língua Latina(1987), no México, ou presente num encontro de escritores latino-americanos em Israel(1986), ou participando o International Writing Program, em Iowa(1968), Affonso Romano de Sant’Anna tem reunido através de sua vida e obra, a ação à palavra . Nos anos 90 foi escolhido pela revista “Imprensa” um dos dez jornalistas que mais influenciam a opinião pública. Em 1973 organizou na PUC/RJ a EXPOESIA, que congregou 600 poetas desafiando a ditadura e abrindo espaço para a poesia marginal; foi assim quando em 1963, no início de sua vida literária, tornou-se um dos organizadores da Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, em Belo Horizonte. Com esse mesmo espírito de aglutinar e promover seus pares criou, em1991, a revista “Poesia Sempre” que divulgou nossa poesia no exterior e foi lançada tanto na Dinamarca, quanto em Paris, tanto em São Francisco quanto New York, incluindo também as principais capitais latino-americanas. Atento à inserção da poesia no cotidiano, produz poemas para rádio, televisão e jornais. Tendo vários poemas musicados (Fagner, Martinho da Vila), foi por essa e outras razões convidado a desfilar na Comissão de Frente da Mangueira na homenagem a Carlos Drummond de Andrade, em 1987. Apresentou-se falando seus poemas, em concerto, ao lado do violonista Turíbio Santos. Tem também quatro CDs de poemas: um gravado por Tônia Carrero, outro comparticipação especial de Paulo Autran, outro na sua voz editado pelo Instituto Moreira Salles e o mais recente outro pela Luzdacidade, com a participação de atrizes e escritoras. Seu CD de crônicas, tem participação especial de Paulo Autran. Escreveu dezenas de livros de ensaios e crônicas. Como cronista, aliás, substituiu Carlos Drummond de Andrade no “Jornal do Brasil” (1984). Curador e Mediador: EDSON CRUZ (Ilhéus, BA) é poeta e editor do site de Literatura e Adjacências, MUSA RARA (www.musarara.com.br). E-mail: sonartes@gmail.com Blogue: http://sambaquis.blogspot.com Casa das Rosas Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura Av. Paulista, 37 - Bela Vista CEP.: 01311-902 - São Paulo - Brasil (11) 3285.6986 / 3288.9447 contato.cr@poiesis.org.br

Exposição: Pedro David, Fauna Galeria

Fotógrafo Pedro David expõe trabalho premiado na Fauna Galeria Vencedor do prêmio Pierre Verger, artista mineiro reúne imagens inéditas de O Jardim, com texto de apresentação do curador espanhol Alejandro Castellote A partir de 1º de junho, na Fauna Galeria, em São Paulo, o fotógrafo mineiro Pedro David apresenta o trabalho inédito O Jardim, que conquistou o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger, promovido pela Fundação Cultural do Estado da Bahia, em 2011. “Comecei a fotografar essa série em 2009 e ainda está em progresso. Ganhei o prêmio no meio do caminho”, conta Pedro David, que em 2008 mudou-se para a periferia de Belo Horizonte, e passou a clicar galpões abandonados, árvores tombadas, ruas interditadas pela lama e outros detalhes dos bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, que não são catástrofes, mas mostram a difícil convivência entre homem e natureza nesses espaços periféricos. “O que me deu o start para O Jardim foi o conto de Jorge Luis Borges, Do Rigor na Ciência*”, conta. “A motivação foi o tema do abandono junto com a construção, e a atmosfera fantástica. O resultado é metonímico: uso dois bairros para falar de tudo, do crescimento acelerado, da explosão urbana, da paisagem alterada em que é possível perceber os rastros e os vestígios da presença humana, sem que para isso tenham que aparecer pessoas nas fotos”, completa o fotógrafo. O curador espanhol Alejandro Castellote, que conheceu Pedro David durante o Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo, escreveu o texto de apresentação do livro O Jardim, com 30 fotografias, que será lançado junto com a mostra na Fauna Galeria. Para Castellote, “a periferia das cidades (...) é um dos temas da fotografia contemporânea na última década; milhares de fotógrafos em todo o mundo tem se aproximado destes não-lugares que se proliferam em todo tipo de civilizações. Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art”. O homem e o meio Desde 2000, Pedro David fotografa a interação do ser humano e o ambiente onde vive. No início, a partir de viagens para o interior. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o livro Paisagem Submersa (Cosac Naify, 2008), ao lado dos também mineiros João Castilho e Pedro Motta. O trio retrata as comunidades ribeirinhas que tiveram suas terras inundadas em Minas Gerais, para formar o lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do rio Jequitinhonha. “Em 2005, comecei a me interessar pelo cotidiano na cidade, a registrar o meu próprio ambiente, a minha vida”, explica o artista. “Esse é o primeiro trabalho em que consegui convergir. Trata-se de uma série de pequenas viagens pelo meu bairro e arredores. São lugares por onde passo regularmente”. Para Pedro David, a escolha do equipamento fotográfico de formato grande e filme de 4X5 polegadas é fundamental. "Ao partir de lugares que fazem parte do meu cotidiano, tenho a possibilidade de experimentação e o tempo necessários para elaborar imagens mais profundas que em muitas viagens, com a riqueza de detalhes e tons característicos do formato grande”. O artista participará do PHotoEspaña, em junho, em Madri, com o trabalho Aluga-se, inserido na exposição coletiva Esquizofrenia Tropicalcom curadoria de Iatã Cannabrava. A coletiva faz parte de um projeto maior do festival, dedicado à América Latina, o Transatlântica PHE. *Trecho de conto de Jorge Luís Borges, Do Rigor da Ciência: “(...) Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...) (...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos (...)” Sobre Pedro David (Santos Dumont, MG, 1977) - Vive e trabalha em Belo Horizonte. Graduado em jornalismo, cursou pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade. Publicou, com os fotógrafos João Castilho e Pedro Motta, o livro Paisagem Submersa (Cosac Naify 2008). Realizou mostras individuais no Museu da Imagem e do Som (São Paulo, 2011), no Centro Cultural São Francisco (João Pessoa – PB, 2011), Centro Municipal de Fotografia de Montevideo (Uruguay, 2008), Palácio das Artes (Belo Horizonte – 2008). Conquistou o Prêmio Nacional de Fotografia Pierre Verger (2011), o Prêmio União Latina – Martín Chambi de Fotografia (2010) e o Prêmio Porto Seguro Brasil de Fotografia (2005). Entre as coletivas que participou, destacam-se as realizadas no Ex-Teresa Arte Actual (México D.F., 2011), Noordelicht Photogallery (Groningen, Holanda, 2008), 5ª Bienal de Fotografia e Artes Visuais de Liége (Mammac – Liége, Bélgica, 2006) Sobre a Fauna Galeria – Dedicada à arte contemporânea e primeira galeria especializada em fotografia de São Paulo, a Fauna representa artistas brasileiros das mais diversas tendências, abarcando a pluralidade da fotografia brasileira. Fundada em 2010 por Carolina Magano Prado e Patricia Cataldi, já apresentou exposições individuais de Bruno Veiga, André Paoliello, Ruy Teixeira, Tuca Vieira, Carlos Dadoorian, Felipe Russo, Eduardo Muylaert, Jair Lanes, Mariano Klautau, Rodolfo e Adriano Vanni, e Alexandre Sequeira, e a coletiva de Claudia Jaguaribe, Ana Beatriz Elorza, Bruno Vilela, Flávia Sammarone, Ilana Lichtenstein, Luana Navarro e Sheila Oliveira. Exposição O Jardim Fotografias de Pedro David Endereço: Fauna Galeria. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 470. Telefone: 11 3668.6572 Abertura: 31 de maio de 2012, quinta-feira, 19h Visitação: de 1 de junho, sexta-feira, a 28 de julho 2012 Horário: Terça a sexta, das 14h às 19h, e sábado, das 11h às 17h Entrada: Gratuita www.faunagaleria.com.br

Thursday, May 17, 2012

"Imagem, realidade e fabulação" no IAP

“Imagem, realidade e fabulação” no IAP A palestra do fotógrafo e pesquisador Alexandre Sequeira, que faz parte da programação do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, será nesta quinta-feira, 17 de maio, a partir das 19h, no Instituto de Artes do Pará, com entrada franca. Alexandre vai abordar a pesquisa que ele realizou durante o ano de 2010, quando frequentou a vila de Lapinha da Serra, município de Santana do Riacho, na região da Serra do Cipó. O trabalho foi objeto de pesquisa de sua de dissertação de Mestrado, defendida na UFMG. O trabalho desenvolvido em Lapinha da Serra, segundo Alexandre, tem o mesmo caráter relacional do desenvolvido em Nazaré do Mocajuba e de outro que ele realizou também com dois adolescentes residentes na ilha do Combú e no bairro do Guamá. “Na verdade a fotografia se apresenta como um instrumento de aproximação e troca de impressões de mundo. O trabalho se afirma muito mais na relação que se estabelece do que na fotografia propriamente dita. Nesse sentido, a fotografia assume um caráter de documento construído a seis mãos, envolvendo eu, Rafael – um adolescente de 13 anos -, e seu avô, Seu Juquinha, de 84 anos”, diz ele referindo-se aos personagens focados neste último trabalho. Durante o bate papo desta quinta-feira, Alexandre vai utilizar as imagens dessa experiência, além de pontuações teóricas para construir a conversa e a discussão com o público presente. “A palestra trata de nossa relação com a fotografia enquanto documento, enquanto memória de algo que efetivamente aconteceu. Mas a fala procura dirigir as atenções às relações que se estabelecem entre fotógrafo e fotografado, entre o que acontece antes ou mesmo depois do momento do registro. Relações estas que, de certa forma, relativizam ou ampliam esse valor de documento da fotografia”, diz Alexandre. Laços – Ele conta que ao longo do período na Lapinha da Serra, a fotografia foi responsável pela construção de laços de convívio e afeto com alguns moradores locais, em especial com Rafael, de 13 anos, e sua família. “Refiro-me a um certo caráter performativo do ato fotográfico que envolve a todos que dele fazem parte e que, embora se tenha a impressão que diz respeito à uma produção fotográfica mais recente, na verdade acompanha a fotografia desde seu surgimento”. Para Alexandre, as relações que se estabelecem a partir do convívio com as pessoas envolvidas e entre seus olhares e interpretações de mundo, tecem laços que os aproximaram enquanto permanentes construtores de sonhos, fantasias e desejos. “A fotografia, que por vezes animou esse convívio, se apresentou tanto como instrumento de construção de uma etnologia da saudade – por seu inegável valor documental –, quanto por seu potencial emancipador, dada a perda de sentido de realidade que suas possibilidades interpretativas suscitavam”, continua. Foi nessa perspectiva que palavras, imagens e acontecimentos animaram o convívio de Sequeira com Seu Juquinha e Rafael e por assim em diante se converteram em uma história, com elementos que se oferecem como fio condutor para a construção de uma narrativa capaz de tratar dos espaços da diferença e da alteridade. O conjunto de fotografias produzidas ao longo dos dois anos pelo artista e por Rafael é guardado por ambos –, como um banco de dados passível de diferentes interpretações. Do mesmo modo, os relatos de Seu Juquinha, que por tantas vezes conduziram Sequeira por entre palavras, pausas ou entonações, no desafio de subverter os regimes do visível e do invisível, também servem como elemento indutor de ressignificações da vida em Lapinha da Serra. Os registros sonoros desses encontros, fragmentos de conversas e sons da ambiência do lugar, compõe uma partitura sonora que é também encaminhada de volta à vila, como contribuição ao trabalho educativo desenvolvido por alguns moradores no Espaço Cultural situado ao lado da pequena igreja local. Memória e falas – A intenção é que o material possa servir como outra forma de tratar a história, a memória e as qualidades de Lapinha da Serra, junto às crianças e adolescentes, assíduos frequentadores daquele espaço; como um meio de replicar a fala de Seu Juquinha – figura tão importante para a vila –, dando ao passado através de sua permanente revisão, um sentido de retomada, essa sim, uma forma nobre da memória. Depois que defendeu a dissertação, Alexandre foi convidado a falar do projeto numa exposição em São Paulo, chamada “Por aqui, formas tornaram-se atitudes”. A exposição reunia nomes da cena das artes visuais como Helio Oiticica, Ligya Clark, Ligia Pape, Laura Lima e muitos outros. Em seguida, ele também foi convidado a falar no Festival Internacional de Porto Alegre, no Festival de Fotografia de Recife, no Festival Internacional de Fotografia do Rio, no Festival de Fotografia de Manaus, numa palestra que proferi para o curso de Pós Graduação de Fotografia da Faculdade Armando Álvares Penteado em SP, em um curso de fotografia realizado no MAM de São Paulo e, mais recentemente, no Festival Internacional de Fotografia de Montevideo. Já há algum tempo que o pesquisador não volta à Lapinha da Serra, um vilarejo bem isolado, no meio da Serra do Cipó. No mês que vem, porém, ele regressará à vila. “Em função desta distância e de minha agenda que tem sido um pouco corrida, não tenho tido oportunidade de manter contato com Rafael e Seu Juquinha, mas no fim de junho farei uma fala sobre a experiência em Belo Horizonte, no Palácio das Artes, dentro de uma exposição da qual farei parte, e já estou me programando para conseguir um carro e ir encontrá-los”, finaliza. Serviço Palestra “Imagem, realidade e fabulação”, com o fotógrafo e pesquisador Alexandre Sequeira – Nesta quinta-feira, 17/05, a partir das 19h, no Instituto de Artes do Pará, com entrada franca – Pça Justo Chermont, ao lado da Basílica de Nazaré.

Sunday, May 13, 2012

10ª Semana Nacional de Museus

Tuesday, May 08, 2012

SP-Arte, lançamento do livro Preto Branco, de Monica Mansur e Claudia Tavares

SP-Arte, na capital paulista, terá lançamento do livro Preto Branco, de Monica Mansur e Claudia Tavares Exposição de fotografias da obra é prorrogada no RJ Duas boas notícias para os apreciadores da arte contemporânea: o livro de fotografias Preto Branco (Binóculo Editora), das artistas visuais cariocas Monica Mansur e Claudia Tavares, será lançado no espaço da Livraria Travessa na oitava edição da SP-Arte, em São Paulo, no dia 11 de maio, sexta-feira, às 18h. As artistas também apresentam obras no estande da Galeria Tempo. Segundo o site da SP-Arte, “pelo segundo ano consecutivo, a charmosa Livraria da Travessa traz a São Paulo uma criteriosa seleção de livros relacionados ao universo das artes: são livros de crítica e teoria, monografias de artistas, livros de referência e livros sobre design e arquitetura, contando com uma inigualável oferta de livros produzidos no Brasil e no exterior”. No Rio de Janeiro, a exposição de 12 séries de trabalhos que integram o livro Preto Branco, foi prorrogada até 26 de maio, sábado, na Galeria Tempo, em Copacabana. A mostra é dividida em duas partes, com trabalhos que dialogam pelo antagonismo: as imagens de Monica, feitas com pinhole, compõem a metade Preto, enquanto Claudia utiliza espaços vazios em Branco Quando iniciaram o projeto de Preto Branco, As artistas perceberam que seus trabalhos eram distintos, porém poderiam dialogar pelos antagonismos, como sugere o título do texto de apresentação, assinado pela curadora e crítica de arte LuizaInterlenghi, “Veladuras e revelações”. As imagens de Monica Mansur compõem a metade Preto da exposição. São fotografias relacionadas à ausência, à sombra, ao esquecimento, à solidão. Há elementos como o céu sombrio e escurecido pela tormenta, estátuas que substituem o ser vivo, a sujeira bloqueando a visão. “Escolho a técnica do pinhole para fotografar, capturando as imagens com câmeras de orifício, sem lentes, porque, necessitando de mais tempo de exposição, só o que está quase imóvel aparece. Ou seja, não capturo imagens onde há muito movimento e vida”, explica Monica. As fotografias em pinhole foram feitas em filme negativo 120mm, negativo papel e em filme negativo 35mm dentro de bobina-embalagem de filme. Poucas imagens foram clicadas com câmera digital. Em Branco, Claudia Tavares reúne imagens que sugerem leveza e silêncio, que têm como característica o espaço vazio. “O branco, para mim, traz a possibilidade de amplitude, um campo extenso onde é possível conter todas as cores”, diz a artista. Entre as imagens que se destacam na produção da artista estão as da série “Manta Branca”, que retratam o prédio do Hospital Universitário do Fundão (HU/UFRJ), em 2010/2011, logo antes e logo após ter sido demolido. A linguagem documental do fotojornalismo sucumbe à poética quando a rede de proteção se transforma em manta, em véu, graças ao olhar da artista. Lançamento do Livro Preto Branco – SP Fotografias: Monica Mansur e Claudia Tavares Data: 11 de maio, sexta-feira, às 18h Na SP-Arte, Espaço da Livraria Travessa Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo 2222, Parque do Ibirapuera, Portão 3 Ingresso SP-Arte: R$ 30 e R$ 15 (meia) Visitação: 10 a 13 de maio. Qui e sex, 14h às 22; sáb e dom, 12h às 20h Exposição Preto Branco - RJ Fotografias: Monica Mansur e Claudia Tavares Texto de apresentação: Luiza Interlenghi Data: até 26 de maio Local: Galeria Tempo. Av Atlântica, 1782 – loja E, Copacabana – RJ. Tels: (21) 2255.4586 / http://galeriatempo.com.br Visitação: terça à sábado, 11h às 19h. Até 12 de maio Grátis Informações para a imprensa: Analu Andrigueti - 11 8919 5695 analu.andri@gmail.com Juliana Gola – 11 9595-2341 jugola@gmail.com
Monica Mansur
Claudia Tavares

Wednesday, May 02, 2012

ROSA DE LUCA

A FOTÓGRAFA ROSA DE LUCA, LANÇA SEU QUINTO LIVRO COM OLHAR AO PATRIMÔNIO BRASILEIRO, AMAZÔNIA – BRASIL ARTE VIDA (abril 2012) - A Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, além de deslumbrantes por suas belezas naturais, são também cheios de mistérios. Estamos acostumados a associá-los à diversidade da fauna e da flora, aos riscos do crescente desmatamento e os efeitos do aquecimento global, e desconhecemos ações que buscam a integração responsável entre a população local e o meio ambiente, afinal tão importantes também são os índios, os seringueiros e os ribeirinhos que ali habitam. Com olhar para o Brasil, Rosa de Luca, em seu mais novo livro: Brasil Arte Vida (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Alta Floresta , Pará , Acre e Amazonas), da editora Alles Trade, quinto publicado, fotografa o trabalho de ONGs que a maioria da população não conhece. O objetivo principal da autora é divulgar e promover a diversidade cultural de suas comunidades, seu rico artesanato, o trabalho das comunidades indígenas, suas belezas naturais, a biodiversidade e sustentabilidade, o uso responsável dos recursos naturais, mostrando que é possível aliar desenvolvimento econômico e respeito à natureza. Ela, procura transmitir através de uma visão positiva, um Brasil possível. Nas fotografias vemos uma completa sinergia entre a fotógrafa e o que é fotografado, um diferencial que ela tem, e que dá vida ao seu trabalho. Nada mais, nada menos do que uma variedade de vida em constante movimento de formas e cores em um dos mais belos espetáculos da Terra a céu aberto. O tÍtulo Brasil Arte Vida será lançado no dia 13 de maio das 17h às 18h, na SP Arte, livraria da Travessa, O Brasil Arte Vida, além de ser um belíssimo livro de imagens, é um projeto com cunho social, que promove a atividade humana sustentável, respeitando uma das biodiversidades mais ricas do mundo: o artesanato dos índios ou das habilidosas artesãs de Corumbá. A patrocinadora do projeto é o Laboratório União Química através do Ministério da Cultura - Lei de Incentivo à Cultura . As ONGs e projetos que também apoiaram são: Instituto Onça-Pintada (IOP), Fundação Cristalino, Escola da Amazônia, Projeto Arara Azul, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, WWF-Brasil e Projeto Saúde & Alegria – PSA. Sobre a Autora: Fotógrafa paulista, formada em artes na Itália, iniciou sua carreira em 1984. Participou com ensaios fotográficos de diversas exposições, individuais e coletivas, no Brasil e também na Alemanha. Em 2007 publicou seu primeiro livro de fotografias, “Contemporânea Arte Artistas”, retratando 60 dos mais importantes artistas da cena artística atual. No ano seguinte lança o livro “Arte Vida Sul Bahia”, que resulta em um belíssimo trabalho tendo como foco, a beleza exuberante da região, seus artistas e produções artesanais. “Arte Vida Minas Gerais”, 2010, traz imagens belíssimas de garimpos, cachoeiras, artesanatos, pinturas e mistérios das cidades mineiras. “Tardes de Mar” é o quarto livro da fotógrafa e todos os livros foram publicados pela editora Alles Trade.Artista na Galeria Mônica Filgueiras & Eduardo Machado. Sobre a editora Alles Trade A Alles Trade é uma editora brasileira especializada em livros inspiradores, que encantam adultos e crianças com uma combinação incomum de impacto visual, valores construtivos e excelência gráfica. Dona dos direitos de edição da obra em livro da fotógrafa australiana Anne Geddes no Brasil, a editora construiu seu catálogo em torno dessa coleção inicial diferenciada, de forte acento poético e visual, vocação educativa e alcance universal. Hoje, seus mais de 60 títulos estendem a filosofia editorial da Alles Trade a três grandes campos temáticos: puericultura, livros paradidáticos e livros de arte. Com conteúdos exclusivos, produzidos pelos escritores, ilustradores e fotógrafos que estão renovando a linguagem editorial no Brasil e no mundo, os livros da Alles Trade produzem encantamento enquanto difundem valores fundamentais, ligados à cidadania e ao ambiente. Esse é seu diferencial no mercado brasileiro de livros de luxo. "Nosso compromisso é buscar títulos que tenham um extremo cuidado editorial, mas que também carreguem mensagens importantes”, afirma Alexandre Marques Pinto, diretor da editora Alles Trade. Serviço Editora Alles Trade www.allestrade.com.br Estrada de Itapecerica, 5710 São Paulo – SP – Brasil CEP 05858-000 Tel. 11 5821-0700 Informações à Imprensa Orantes Assessoria de Comunicação Carolina Orantes (55 11) 2307-4699 / 9632-7879 E-mail: assessoriacarolorantes@uol.com.br

REGINA VATER - QUATRO ECOLOGIAS

3º Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia - Imagens e Memória Por Todos Os Sentidos

3º PRÊMIO DIÁRIO CONTEMPORÂNEO DE FOTOGRAFIA – IMAGENS E MEMÓRIA POR TODOS OS SENTIDOS Visitar a mostra principal “Memórias da Imagem” da 3ª edição do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é o mesmo que fazer uma viagem, deixando-se levar por nossos vários sentidos. Tato, audição, visão e até mesmo o olfato, caso resolva-se ir até a Casa das Onze Janelas, naquele horário após a chuva de Belém, quando o cheiro de umidade sobe no ar, mediado pelo calor típico das tardes amazônicas, à beira do rio, onde o Espaço Cultural, parte do Complexo Feliz Lusitânia, fica situado, em plena Cidade Velha. Ou o Paladar. Ao ver o vídeo arte “Chippendale”, entre outras sensações, ele pode nos trazer à memória, o gosto das frutas que são degustadas pelo personagem criado pelo do Cêsbixo. A obra é considerada um vídeo, no que concerne seu suporte, mas a linguagem busca evidenciar limites mais fluidos no que diz respeito entre semelhanças e diferenças de linguagem fotográfica, de vídeo-arte ou cinema. “Temos a alegoria de um personagem que interage com seu espaço de vivência e sua interação é uma alegoria do seu viver, do seu fazer artístico, de produzir representação, imbricado com o viver artístico, apenas se relacionando com a representação de mundo que a imagem possibilita”, explicam os integrantes da obra. “Já não consumimos coisas, mas somente signos”. A partir desta afirmação de Baudrilard o grupo tem como o ponto de partida do personagem “Chippendale”, o emaranhado de signos que é apresentado, a vivência e a confluência entre ele, suas ações e sua própria relação com os objetos em cena. O próprio nome do personagem advém do sobrenome de um designer que concebeu um estilo de mobiliário tão popular no século XIX e início do século XX, uma época evidente da crise da representação, das novas percepções de mundo, a gênese da problemática pós-moderna. Vários sentidos - Na Casa das Onze Janelas, a visita pode demorar até duas horas, passando pelos três espaços muito bem montados e ocupados pelas obras dos 23 artistas entre os premiados e selecionados pelo Prêmio. É um convite para se perder vendo cada trabalho, os videos, ouvindo textos ou músicas e lendo cartas ligadas às imagens, por exemplo, da obra “O apanhador de memórias”, por exemplo, de Wagner Okasaki. O artista apresenta imagens, próprias e apropriadas, obtidas a partir de negativos ou de diapositivos digitalizados em aparato artesanal-caseiro (apelidado de “apanhador de memórias”), composto por uma câmera digital compacta, uma luminária de teto invertida e algumas embalagens recicladas (vide projeto de montagem). Como a fonte de luz é constituída de uma lâmpada fluorescente branca, as fotos resultantes apresentam uma certa distorção de cores. Essas cores “erradas” evocam a mesma atmosfera onírica presente em seus devaneios nostálgicos. Cada imagem ou série de imagens está acompanhada de um depoimento manuscrito dos personagens envolvidos. E durante a exposição, o próprio apanhador de memórias está instalado e disponível para digitalização de negativos/slides dos visitantes. O trabalho é fantástico, pois cada manuscrito vai trazendo identificação com os visitantes. As imagens em si talvez não causassem tanto impacto sem a palavra escrita. Ouvindo - Há ainda a instalação de Milla Jung, País Imaginário, uma proposição da artista sobre a potência das imagens contemporâneas no campo da arte. Partindo da pergunta de como se apreende uma fotografia, a artista cria um território para o espectador experimentar o sem-fim de possibilidades sobre a escuta das imagens. Uma fotografia que é acordada por uma narrativa que por sua vez também acorda novas imagens, numa via de mão única onde a experiência primeira se perde em nome do multiplicável. Composta de dez textos em forma de áudios e uma biblioteca de livros de fotografia, a exposição/instalação foi especialmente produzida para o Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, instituição que ocupa, no seio da cidade, o papel de articulador de um sistema onde a visualidade é pensada como um processo de construção cultural, e que pode desse modo validar novos paradigmas sobre as concepções de realidade, reprodução e representação. Com tudo isso e muito mais, o público que visita a mostra Memórias da Imagem acaba refletindo. Afinal, o que nos traz imagens à memória não são necessariamente as fotografias, pois os sons, as sensações de cheiros e sabor são fatores e sentidos que nos ativam, e muito, a memória. A imagem é ou pode ser mera ilusão. As obras citadas neste texto ocupam a sala maior da Casa das Onze Janelas, que recebe o nome de Valdir Sarubbi, artista paraense não menos conhecido por sua obra de memória amazônica, e onde está a maioria das obras selecionadas pelo prêmio. Ainda há muito o que ver também na sala Gratuliano Bibas, que traz a vídeo instalação “Banco de Tempo”, de Isabel Löfgren & Patricia Gouvêa, a instalação “S/T”, de Roberta Dabdab e a o vídeo arte “Horizonte Artificial e um certo azul profundo”, de Alberto Bitar. Na sala “Laboratório”, você confere o trabalho Mikvot, de Marian Starosta. Este ano, o Prêmio reúne obras de 3 artistas premiados e mais 20 selecionados. A Mostra memórias da Imagem abriu no dia 28 de março, na Casa das Onze Janelas, e no dia seguinte, 29, inaugurou a exposição “Pra te de onde se ir”, do artista convidado Miguel Chikaoka, no Museu da UFPA. A realização do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia é do Jornal Diário do Pará. Patrocínio da Vale e Governo do Estado. Apoio Espaço Cultural Casa das Onze Janelas - SIM /Secult-PA, Museu da UFPA, Sol Informática e Instituto de Artes do Pará. Informações: (91) 3184-9327 / (91) 8128-7527. www.diariocontemporaneo.com.br / imprensa@diarioconteporaneo.com.br / Twitter: @premiodiario MAIS AÇÕES - O III Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia continua com a Mostra “Pra Ter de Onde se Ir”, de Miguel Chikaoka, abertas até dia 27 de maio, no Museu da UFPA, com entrada franca. Informações sobre o agendamento de turmas escolares para visitação podem ser obtidas pelo telefone 91 4009.8855 (Casa das Onze Janelas) e, para o Museu da Ufpa, pelo Tel: 91 3224 - 0871. Em maio, além da oficina “Ensaio - Resumindo Uma Ideia”, com o fotógrafo Octavio Cardoso, que acontecerá de 14 a 24 de maio, no Instituto de Artes do Pará, cujas inscrições ficam abertas até dia 10 de maio. No dia 17 de maio, a palestra Imagem, Realidade e Fabulação – A Reinvenção da Memória na Vila de Lapinha da Serra, com o fotógrafo e pesquisador Alexandre Sequeira. O artista fará um relato de uma ação artística desenvolvida no pequeno vilarejo de Lapinha da Serra, no interior de Minas Gerais, com objetivo de refletir sobre a relação do homem com a imagem fotográfica, enquanto importante elemento de elaboração de um sentido de memória. Esta ação acontecerá no dia 17 de maio, às 19h, no Instituto de Artes do Pará, também com entrada franca. Luciana Medeiros – 91 8134.7719 Assessoria de Comunicação / III Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia www.diariocontemporaneo.com.br / imprensa@diarioconteporaneo.com.br Twitter: @premiodiario

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