Saturday, July 28, 2012

FAUNA Galeria: Hirosuke Kitamura

Fotógrafo Hirosuke Kitamura abre exposição com curadoria de Miguel Rio Branco A partir de 7 de agosto, terça-feira, a Fauna Galeria apresenta a mostra Hidra A Fauna Galeria abre a exposição Hidra, de Hirosuke Kitamura, também conhecido como Oske, após temporada na 1500 Gallery, em Nova York. Com curadoria de Miguel Rio Branco, a mostra do artista japonês radicado no Brasil reúne 12 trabalhos feitos em cromo 120 mm, formato quadrado, sendo a maior parte de um trabalho que vem sendo realizado há mais de dez anos: o amor e ódio nos bordéis decadentes de Salvador, conhecidos como bregas. Sobre o título da exposição, Kitamura afirma “sou um estrangeiro na Bahia há vinte anos e uso a fotografia para me expressar. Aqui me encontro com muitos paradoxos e contradições, como miséria e pureza, nas pessoas e no ambiente”, explica. “As imagens feitas na Bahia mostram sol forte, areia e alegria, mas por outro lado conheci o trabalho do Miguel Rio Branco, do Mario Cravo, e a realidade dos bregas, com mulheres fora do padrão de beleza, em um lugar escuro onde ao abrir a janela se vê a Bahia de Todos os Santos”. Antes mesmo de ser definido o curador para a mostra em Nova York, Kitamura já conversava com Rio Branco a respeito de suas fotos. “Meu trabalho é mais suave; o dele é mais cruel, pesado e crítico. Na seleção das imagens para a Fauna, ele escolheu as que mais se distanciavam de sua própria obra”, conta o fotógrafo. Nas fotografias dos bordéis, a pouca luz destaca o corpo castigado e as marcas nas paredes mostram a passagem do tempo representando o clima de nostalgia e sensualidade. “Estas imagens se tornam passagem de tempo, imateriais, fora de qualquer época”, diz Miguel Rio Branco, curador da exposição. “O interessante na criação, na arte, fica na individualidade reafirmada de cada um. Isto está cada vez mais difícil em um mundo dominado por propaganda, publicidade, marketing” Sobre o artista – Reside em Salvador, Bahia. O trabalho de Kitamura está presente na Coleção Pirelli do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Graduado em Literatura pela Universidade de Estudos Estrangeiros de Kyoto, Hirosuke Kitamura veio ao Brasil em 1990 como intercambista. Em 1993, estudou processos contemporâneos, pintando e desenhando no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). Em 1995 fez um curso intensivo de fotografia, após o qual começou a trabalhar como fotógrafo freelancer. Em 1997 tornou-se correspondente da revista japonesa de música Latina, fornecendo artigos e imagens de eventos musicais pelo Brasil. Sobre a Fauna Galeria – Dedicada à arte contemporânea e primeira galeria especializada em fotografia de São Paulo, a Fauna representa artistas brasileiros das mais diversas tendências, abarcando a pluralidade da fotografia brasileira. Fundada em 2010 por Carolina Magano Prado e Patricia Cataldi, já apresentou exposições individuais de Pedro David, Bruno Veiga, André Paoliello, Ruy Teixeira, Tuca Vieira, Carlos Dadoorian, Felipe Russo, Eduardo Muylaert, Jair Lanes, Mariano Klautau, Rodolfo e Adriano Vanni, e Alexandre Sequeira, e a coletiva de Claudia Jaguaribe, Ana Beatriz Elorza, Bruno Vilela, Flávia Sammarone, Ilana Lichtenstein, Luana Navarro e Sheila Oliveira. Exposição Hidra Fotografias de Hirosuke Kitamura Curadoria Miguel Rio Branco Endereço: Fauna Galeria. Al. Gabriel Monteiro da Silva, 470. Telefone: 11 3668.6572 Abertura: 7 de agosto de 2012, terça-feira, 19h Visitação: de 8 de agosto a 15 de setembro/2012 Horário: Terça a sexta, das 14h às 19h, e sábado, das 11h às 17h Entrada: Gratuita www.faunagaleria.com.br Informações para a imprensa: Fauna Galeria: Analu Andrigueti - 11 8919 5695 analu.andri@gmail.com Juliana Gola – 11 9595-2341 jugola@gmail.com 1500 Gallery: Balady Comunicação - Silvia Balady/ Bruno Palma Tel.: (11) 3814.3382 – contato@balady.com.br

Thursday, July 19, 2012

Casa Triângulo - TONY CAMARGO PLANOPINTURAS E VIDEOMÓDULOS

TONY CAMARGO PLANOPINTURAS E VIDEOMÓDULOS ABERTURA: 04 DE AGOSTO DE 2012 DAS 15 ÀS 19 HORAS PERÍODO DA EXPOSIÇÃO: 07 DE AGOSTO A 25 DE AGOSTO DE 2012 LOCAL: CASA TRIÂNGULO ENDEREÇO: RUA PAIS DE ARAÚJO 77 SÃO PAULO/SP 04531-090 TELEFONE: 11 3167-5621 E-MAIL: INFO@CASATRIANGULO.COM SITE: WWW.CASATRIANGULO.COM HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: TERÇA A SÁBADO DAS 11 ÀS 19 HORAS De 04 a 25 de agosto de 2012, a Casa Triângulo tem o prazer de apresentar a quarta exposição individual de Tony Camargo realizada pela galeria, intitulada Planopinturas e Videomódulos. Essa exposição é formada por trabalhos recentes elegidos de três séries bem distintas na técnica, mas que fundamentalmente se relacionam através de uma mesma pesquisa pictórica. São as Planopinturas, as Planopinturas Iconográficas e os Videomódulos. Tendo a cor como uma das bases que harmonizam essa relação, por conhecer a singularidade da pesquisa, coloco mais uma vez as obras à prova, buscando, como sempre, polir e tornar mais claro o assunto proposto pelo rumo de minha pesquisa. Nesse caminho, tem sido necessário dispensar a originalidade e a autonomia como álibis para a existência da obra, afinal não me importa o quão bem eu - diferente de outra pessoa qualquer - vá conseguir “pintar” essa ou aquela “pintura” em específico. Eu vivo e dependo de uma produção totalmente técnica, mas acredito que não é no virtuoso nível de aplicação técnica do qual o trabalho possa depender que a minha arte deve se fundar, ou pelo menos não é essa a ideia de arte que me move. Sem dúvida, através do objeto, em sua técnica, é que se manifesta a arte, afinal ele é mesmo obra “de uma” arte, mas seu caráter pode estar firmado exclusivamente na própria concepção da obra, e não necessariamente na confecção do objeto em si. As Planopinturas, tanto as “abstratas” quanto as Iconográficas, são em essência, desenhos. São criadas como trabalhos autônomos, mas são concebidas como imagens no plano de um universo inexistente, em um mundo de projeções. Elas simplesmente não existem, não estão ali na parede, isso porque estão tão compactadas dentro de si mesmas que escapam de seu próprio lugar, e seu corpo torna-se assim uma “ilusão real”. “Realizar” uma Planopintura é um contrassenso, é tentar realmente fazer o impossível. Porém a arte é o manancial das metáforas que nos livra da agonia dos paradoxos, isso é fato, e é por isso que vale a pena “imprimir” uma imagem dessas no mundo, pra justamente certificar-se de que é impossível propor sua eventual existência, ou enfim perceber de vez sua realidade na clareza transcendente dos seus limites. Naturalmente, a experiência de contemplar uma pintura é um fenômeno totalmente ativo que implica e sugere elementos temporais, porém a pintura é feita pelo sentido de tudo o que é estático, e é esse talvez o grande trunfo dessa linguagem, o poder de revelar o tempo em um plano estático. Os Videomódulos são quase angustiantes em sua imediata e automática aproximação com a linguagem da pintura. Como “seres nervosos”, credulamente pressupondo serem mesmo pinturas, eles dispensam em seu processo o fato de só poderem ser vistos quando estiverem acabadamente “pintados”, porque o seu processo de realização, em suma, é a própria “pintura” acontecendo. De qualquer modo, a pintura condicionada em um espaço compacto é o que sempre obtenho com minha pesquisa. Assim, também um Videomódulo, por incrível que me pareça, embora seja feito de imagens orgânicas, desperta-me sempre as mesmas reflexões de uma Planopintura, indicando, como uma Planopintura, uma condição utópica, mas fascinantemente palpável. No fundo, com arte, desejo criar alguma indagação, e apenas isso, sem precisar me importar em escolher os meios técnicos para a formulação da pergunta e nem me preocupar com as eventuais respostas. TONY CAMARGO [Paula Freitas/PR, 1979. Vive e trabalha em Curitiba/PR] participou recentemente das exposições coletivas Eloge du Vertige: Photographies de La Collection Itaú, com curadoria de Eder Chiodetto, Maison Européenne de la Photographie, Paris [2012]; Geração 00-A Nova Fotografia Brasileira, curadoria de Eder Chiodetto, SESC Belenzinho, São Paulo [2011]; Ponto de Equilíbrio, curadoria de Agnaldo Farias e Jacopo Crivelli Visconti, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; Clube de Fotografia 10 anos, curadoria de Eder Chiodetto, Museu de Arte Moderna, São Paulo; Estado da Arte, curadoria de Artur Freitas e Maria José Justino, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba [2010]; V Bienal Latino Americana Vento Sul, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; O corpo da cidade, curadoria de Paulo Reis, Centro Cultural Solar do Barão, Curitiba; Nova Arte Nova, curadoria de Paulo Venâncio Filho, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo [2009] e Poética da Percepção, curadoria de Paulo Herkenhoff, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba [2008], entre outras. Realizou exposições individuais no Museu da Gravura, Curitiba [2012]; na Casa Triângulo, São Paulo [2010, 2008 e 2007], na Galeria Casa da Imagem, Curitiba [2010, 2005], no Paço das Arte, São Paulo [2008]; no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba [2007], entre outras. Monografia: Tony Camargo, A Dialética dos Contrários. Textos: Artur Freitas, Agnaldo Farias e Cauê Alves, Editora Berlendis e Vertecchia [2011]. Cauê Alves - A unidade do diverso Para o público que já conhece as Planopinturas e os Fotomódulos de Tony Camargo os desenhos que o artista exibe pela primeira vez em São Paulo podem surpreender. A limpeza formal e a ausência de pincelada, uma vez que as pinturas são feitas com uso de máscaras e compressor, contrastam com o excesso de elementos gráficos dos desenhos e o dado mais artesanal deles. Mesmo que cada uma das séries tenha um caráter próprio e nenhuma dependa da outra para se afirmar, o ponto de interseção entre as pinturas e os desenhos parece estar nos Fotomódulos. Com a cor, Tony Camargo estabelece uma íntima relação entre as camadas de pintura e as cenas mais banais fotografadas. Diversos tons são explorados ao mesmo tempo numa superfície lisa pintada e em imagens como as de um balão de ar, uma peça de roupa ou uma placa inventada. Até as palavras se tornam elementos pictóricos. Há total continuidade entre as pinturas e as fotografias, como se uma interpenetrasse a outra, como se as cores das pinturas se reencontrassem consigo mesmas fora da tela, nas fotografias. E como se as cenas fotografadas, no sentido oposto, se dirigissem para o campo da pintura. O corpo do artista, sempre com rosto encoberto, tem papel central nas fotos. É ele quem porta os elementos coloridos que se desdobram nas superfícies pintadas. Os gestos e posições contorcidas de Tony Camargo, o tronco para um lado, a cabeça para outro e os pés cruzados, são análogos às posições que seus personagens desenhados assumem. Há neles um desequilíbrio e uma posição um tanto desajeitada. É dessa inabilidade e falta de destreza que surge a expressividade dos desenhos. Algo da posição das dançarinas e dos corpos das colagens da série Jazz de Matisse reaparece nestes trabalhos. Entretanto, as formas de Tony Camargo são mais animalescas. Suas figuras flutuam num espaço imaginário, pleno de cores, e se aproximam de formas infantis. Há nos desenhos contrastes entre cores puras que estão ausentes nas suas fotografias e pinturas. Aqui as linhas são inseparáveis da cor e trazem a espontaneidade de uma técnica que se liberta de seus procedimentos mais cristalizados. No processo desses desenhos uma figura surge da outra, por isso elas parecem tão encaixadas entre si. A composição é permeada de fitas adesivas de diversas cores que se mesclam com os traços. Formas orgânicas são entrecruzadas por manchas retas e geométricas das fitas industriais. Tudo se passa como se os tons dos desenhos brotassem do interior da própria fita. Embora cada série de trabalhos seja feita de acordo com suas próprias necessidades e exigências, há claramente uma sintaxe do artista, certo modo de estabelecer relações que identificamos como sendo seu. Percorrendo diferentes técnicas, suportes e temas, Tony Camargo nos mostra que a falta de uniformidade não implica em incoerência. A diversidade não impede que se reconheça uma unidade em sua obra.

Tuesday, July 10, 2012

NOVISSIMOS- GALERIA IBEU, 2012

Tuesday, July 03, 2012

Walking Gallery lança segunda edição

Walking Gallery lança segunda edição Galeria de arte itinerante anda pelo centro de São Paulo dia 1º de julho Depois de passear pelas ruas da Vila Madalena na edição passada, os “art walkers” vão levar no dia 1º de julho, domingo, suas obras para passear pelas ruas do centro paulistano nesta segunda edição do Walking Gallery. O ponto de encontro dos artistas será na praça Don Jose Gaspar, às 14h, no centro de São Paulo. A exibição passa pelas regiões da República, Anhangabaú e Arouche e termina com uma exibição de arte no minhocão para o público da festa junina do Baixo Centro. A ideia é lançar um movimento cultural que propõe um novo formato de exibição de arte. Idealizado há três anos pelo arquiteto e artista catalão José Puig, o primeiro Walking Gallery (WG) foi em Barcelona na Espanha. Hoje a marcha artística já se espalha por cidades como Londres e Buenos Aires. Os portenhos da WG sairão às ruas na mesma data que os paulistanos, enquanto que os londrinos farão seu primeiro passeio no dia 5 de julho. A primeira edição do WG no Brasil aconteceu na Praça Benedito Calixto. Cerca de 20 artistas, e alguns entusiastas de arte e urbanismo, levaram seus quadros para passear e chamaram a atenção de todos que estavam na rua. “Gostei dessa postura itinerante porque é livre e democrática. Tem tudo a ver com meu trabalho”, explica Carola Trimano, artista plástica do Ateliê Passáro de Papel. “Esse tipo de intervenção ajuda a romper alguns paradigmas engessados do mundo elitista. A arte deve ser compartilhada com todo tipo de gente e vivida nestes momentos inusitados de surpresas coloridas e andantes”, afirma Carola. Para Conrado Zanotto, do showroom Art House PONDER70, esse tipo de movimento que propõe democratizar o acesso à arte dá oportunidade, também, àqueles que nem sempre buscam este tipo de informação. “Neste novo modo de exibição de arte a cidade fica mais colorida e aumenta a interação entre os artistas”, complementa Conrado, que tem trabalhos de grafite nas ruas. Entre os artistas confirmados para esta segunda edição do evento no Brasil pode-se citar os artistas plásticos Marina Ayra, Paula Portella, o urbanista José Bueno, Conrado Zanotto, Carola Trimano e a poeta Analu Andrigueti, autora de “A matadora de orquídeas” (Edith Editora). Pagina do evento WALKING GALLERY SÃO PAULO no Facebook (http://on.fb.me/segundawalkingallerysp) Data: 1 de julho de 2012 Horário: entre 14h e 18h Ponto de encontro: Praça Don José Gaspar, 42 (em frente ao Pari Bar) - República São Paulo - SP Itinerário: calçadas, praças, bares e minhocão na região central Traje: uma obra de arte (tela, gravura, foto, escultura etc) pendurada ou colada no corpo. Quanto maior melhor, mas deve ser confortável para caminhar bastante. Contato: wgsaopaulo@gmail.com O evento é aberto e gratuito para artistas de qualquer idade. SOBRE WALKING GALLERY Idealizado há três anos pelo arquiteto e artista catalão José Puig, o movimento cultural Walking Gallery (WG), iniciou sua marcha artística pelas ruas de Barcelona para logo depois ocupar outras capitais espanholas, como Vigo, Bilbao, Madrid, Zaragoza e San Sebastian. Agora começa a buscar espaços fora da península ibérica: em Buenos Aires, estreiou no último mês de março e em São Paulo, em maio passado. E, está negociando com outros artistas para se expandir em outras capitais mundo afora. O movimento, organizado em grande parte via mídias sociais, se manifesta com passeios em grupo, quando os artistas exibem e procuram, também, vender suas obras. Na Europa, onde as cidades possuem um modelo de urbanização diferente do nosso, esses eventos se dão em grande maioria nas praças e calçadas. Em São Paulo, irá priorizar áreas de grande concentração pública, como, feiras, calçadas e festas de bairros. “Os primeiros passeios do Walking Gallery São Paulo será em bairros paulistanos mais centrais e conhecidos. Contudo, a ideia é, gradativamente, expandir para áreas mais periféricas da cidade”, explica Ana Rosa Colhado, curadora e produtora do Walking Gallery no Brasil. O slogan do movimento mudou, recentemente, para “além das paredes”, com a intenção de ilustrar melhor seu principal objetivo: criar um novo modo de exibição artística por meio da ocupação do espaço público. WEBSITE WALKING GALLERY www.walkinggallery.com (por enquanto, somente em espanhol) ALGUNS LINKS DE PUBLICAÇÕES E VÍDEO Estréia WG São Paulo na revista Time Out ( maio/2012) http://bit.ly/timeoutonline Guia da Folha SP http://bit.ly/guiafolha Blog Edison Veiga ( O Estado de SP) http://bit.ly/blogedisonveiga Vídeo estréia WG São Paulo maio/2012 http://bit.ly/walkingallerySP MAIS INFORMAÇÕES: Ana Rosa Colhado cel. +55.11.8548.3196 arcolhado@gmail.com skype: anarosa.colhado twitter: @lolarosas