Friday, February 25, 2011

Curso : Poéticas Fotográficas com Prof. Wladimir Fontes

Poéticas fotográficas: o autor da foto; o anônimo, o heterônimo e o pseudônimo; o coletivo e os co-autores; a apropriação, a cópia, o plágio, a falsificação e outros personagens.

Sobre o curso:
A fotografia é um processo que em seu próprio nome problematiza a autoria. Escrita/desenho pela luz. Fisioautotipo (imagem da natureza por si mesma), como nomeou Niépce o processo que inventava.
Os encontros visam discutir e analisar estes conceitos, ligados a produção de obras em geral, mais especificamente às produções fotográficas, relacionando-os à produção dos participantes, atualizando o conceito de poética imagética em tempos de vertigens e miragens.
O curso se divide em dois módulos, que podem ser repetidos após o término destes. No primeiro módulo, será feito uma abordagem teórica dos conceitos apresentados, através de exemplos na histórias da arte da produção de imagens e outras produções, privilegiando a fotografia. No segundo módulo, será feita em grupo, análise das produções dos participantes que assim o desejarem.

Módulo I :
1- Autoria;
2- Anônimo, heterônimo, pseudônimo.
3- Coletivo, co-autoria, mandar fazer.
4- Apropriação, citar, colar, incidência, plágio, falsificar, cópia, sósia.
5- Sem autor, câmeras de vigilância, produção ao acaso, toda foto é um ready-made?

Módulo II:
6- Análise da produção dos participantes.
7- Análise da produção dos participantes.
8- Análise da produção dos participantes.

Horários:
Oito aulas de duas horas cada.
Grupo I - Quarta-feira das 19:15hs as 21:30hs; Início dia 16.03.2011
Grupo II- sábado das 10:30hs as 12:30hs. Início dia 12.03.2011
*Podem ser formados grupos em outros horários sugeridos.

Custo: 2 pagamentos de R$ 200,00.

Público-alvo: Fotógrafos, artistas visuais, professores de áreas afins e interessados em geral.

Referências sugeridas:
Foucault, Michel- O Que é um autor;
Barthes, Roland - A Morte do Autor; in O Rumor da Língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
“F for Fake” de Orson Welles.
“Cópia Infiel” – Abbas Kiarostami.
Krauss, Rosalind - “ Espaços Discursivos da Fotografia” in “ O Fotográfico”, Lisboa: Gustavo Gili, 2002.
Depoimento de Nadar in : “Du Bon Usage de la Photographie”, edited Robert Delpire, PhotoPoche n° 27

Local:
Atelier & Edições Cardume
Rua Francisco Perroti, 482
Butantã-Parque Previdência
11-95110489

Curso orientado por Wladimir Fontes:
Professor universitário de fotografia. Doutorando e Mestre em Artes, linha de pesquisa em Poéticas Visuais, pelo Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA USP). Bacharel em Filosofia pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (FFLCH USP). Atuou como professor no Bacharelado de Fotografia do Centro Universitário SENAC de 2000 a 2010. Na Escola de Fotografia Imagem Ação de 1988 a 1994. Desenvolve trabalhos de produção imagética com fotografia, desenho e gravura.

Monday, February 21, 2011

Rodrigo Braga - Nos Campos de Flandres

Rebeca Stumm

Thursday, February 10, 2011

BAIXO ESTÁCIO


Galeria do Ateliê apresenta

BAIXO ESTÁCIO

Exposição Individual de AC Junior

Abertura dia 25 de fevereiro 2011

Aberto ao público



A Galeria do Ateliê inaugura no dia 25 de fevereiro, às 19h, BAIXO ESTÁCIO, primeira individual do fotógrafo carioca AC Junior no Brasil. A exposição vai apresentar 25 obras que fazem parte de um ensaio que o fotógrafo desenvolveu ao longo de 10 anos no bairro do Estácio, berço do samba no Rio de Janeiro. A abertura da exposição, que tem curadoria de Patricia Gouvêa e Claudia Buzzetti e texto inédito de Aldir Blanc, contará com a participação especial da *Bateria Mirim da Estácio de Sá "Nova Geração”. Ateliê da Imagem Espaço Cultural, Avenida Pasteur 453, Urca. Aberto ao público.



Localizado em algumas quadras do bairro do Estácio, ao lado do Sambódromo, o Baixo Estácio é a região que restou da antiga Praça Onze, com uma arquitetura do final do século 19 e início do século 20. Desde o ano de 2000, AC Junior vem fotografando o bairro, onde aconteceram três dos mais importantes eventos que, ainda hoje, exercem extraordinária influência no cotidiano do povo do Rio de Janeiro: a criação da primeira Escola de Samba pelo músico Ismael Silva, um neto de escravos; a criação do samba carnavalesco (ou samba carioca) pelo mesmo grupo de Ismael Silva e, por fim, a difusão das religiões afro-brasileiras.



Ocupado por cortiços, oficinas de carros e bares, estas edificações ainda que mal conservadas mantêm vivos alguns personagens que participaram do início histórico do carnaval carioca. Durante o carnaval, o Baixo Estácio transforma-se, com suas ruas interditadas ao trânsito, possibilitando um autêntico feriado provocado pela vizinha passarela do samba. Quando nesta são entoadas as primeiras batucadas, é hora de botar as cadeiras, televisões, churrasqueiras nas calçadas e curtir o clima de foliões chegando e partindo para o desfile oficial.



Este ensaio representa um olhar sobre um Rio de Janeiro esquecido de suas próprias raízes. Trata-se de um olhar noturno em que a cor e o tempo estabelecem uma relação com o ser humano e desaparecimento dos lugares, ou, como sugere o escritor Emanoel Castro, “nos faz pensar a cidade como um palimpsesto, ou seja, um grande pergaminho cuja escrita é apagada de quando em quando”



AC JUNIOR

Nascido no Rio de Janeiro em 1967, é fotógrafo desde 1992, com colaboração em diversas publicações nacionais e internacionais. Sempre desenvolveu uma documentação autoral focadas nas questões ambientais e culturais do povo brasileiro. Foi um dos fundadores da Agência FotoinCena em 1995. Participou de diversas exposições coletivas como a 1° Bienal Internacional de Curitiba em 1996; Transfigurações: O Rio no Olhar Contemporâneo (2001); Demasiado Humano - Coleção Joaquim Paiva, MAM – RJ (2006); Projeção Urban Space, no Oi Futuro e na Galeria Life Shop em Berlim (2007); Oscar Niemeyer, uma invenção no tempo, Art Museum of Americas (Washington/EUA) e Museo de Arte Contemporâneo (Caracas/Venezuela), em 2008/9.



Premiado no 2°Foto Arte 2009 de Brasília com o ensaio Amazônia. Nomeado para participar do Prêmio 3° Prix Pictet Ciclo Growth 2010. Integra a coleção Joaquim Paiva de fotografia brasileira contemporânea e a coleção do Museu de Fotografia da cidade de Curitiba.



SERVIÇO

BAIXO ESTÁCIO – Exposição 25 fotografias de AC Junior

Ateliê da Imagem Espaço Cultural / Galeria do Ateliê

Av. Pasteur 453 Urca (2541-3314).

Inauguração:

. dia 25 de fevereiro, às 19h, aberta ao público

Visitação:

. de 25 de fevereiro a 23 de abril, aberto de 2ª a 6ª, de 10h às 21h e sáb . de 10h às 18h.

www.ateliedaimagem.com.br/galeria

www.acjunior.com.br

* como 1º grito de Carnaval na Urca

Assessoria de imprensa

RS Comunicação & Eventos

Eli Rocha e Liliane Schwob

2547-4953 e 91794763

Fotografia Como Arte Contemporânea

Sunday, February 06, 2011

FUZUÊ

Thursday, February 03, 2011

HERMES

D-1

Wednesday, February 02, 2011

Fauna Galeria: Mulheres dos Outros- Eduardo Muylaert

Eduardo Muylaert expõe Mulheres dos Outros na Fauna Galeria
Artista exibe imagens recriadas de antigos nus eróticos femininos, sob curadoria de Eder Chiodetto

Ao se apropriar de uma antiga e abandonada coleção de fotografias de mulheres nuas, o artista paulistano Eduardo Muylaert gerou, por meio de diversas operações que deram um novo e original contexto às imagens, o ensaio Mulheres dos Outros, que será exposto na galeria Fauna a partir de 15 de fevereiro.
Colecionador e pesquisador ávido por imagens e equipamentos antigos de fotografia, Eduardo Muylaert encontrou em uma feira de antiguidades em São Paulo uma pequena caixa de cromos com uma única descrição: nus artísticos. No interior da caixa quase uma centena de cromos de cinco ou seis décadas atrás exibiam o erotismo comportado da época. Mulheres nuas, ícones de beleza do passado, que agora tentam sobreviver sob colônias de fungos, e riscos em virtude do péssimo estado de conservação das imagens.
Novos cortes, restauração e reinvenção da carga cromática, readequação dos contrastes e ampliação de detalhes se alternaram nesta espécie de arqueologia que pautou o processo criativo de Muylaert.
Ao final do processo fica sublinhado nas imagens o embate entre o registro fotográfico que resiste em manter a sedução do referente e o inevitável processo de apagamento que o tempo impõe à película. Cabe ao artista que refotografa e recicla velhos arquivos dar-lhes um novo significado, no qual ícones do passado ganham um novo e inesperado sentido por meio de uma visão contemporânea transformadora. Como numa alquimia, o erotismo retrô das imagens antigas encontra ressonância, após as intervenções de Muylaert, na beleza clássica das esculturas gregas.

Segundo o curador Eder Chiodetto, “nesta operação empreendida por Muylaert percebe-se claramente a poética da temporalidade dos signos. Pensamos que a fotografia tem o poder de tornar perene a memória do mundo, mas em Mulheres dos Outros percebemos que as imagens também fenecem como a carne. O que sobrevive a tudo e a todos é o desejo, esse elemento desestabilizador que impulsiona a humanidade através dos tempos. Essas imagens que seduziram pela beleza da nudez feminina agora seduzem também pela sensualidade da nova forma encontrada e pela nova trama que se formou a partir da aceitação do inimigo invasor como celebração de encontro e fator estético”, diz.



Serviço

Mulheres dos Outros

Local: Fauna Galeria – Al. Gabriel Monteiro da Silva, 470
Fone: (11) 3668.6572 - fauna@faunagaleria.com.br
Atendimento imprensa: Carolina Magano Prado - 7724.6502
Vernissage: 15 de fevereiro, 19h as 22h.
Bate-papo com o artista: 26 de fevereiro, 17h.
Visitação: de 16 de fevereiro a 19 de Março, (segunda a sexta das 10h às 19h e sábados das 11h às 15h)
Entrada gratuita
Estacionamento na porta

Obs. As imagens enviadas aos meios de comunicação têm a finalidade única e exclusiva de divulgar a exposição “Mulheres dos Outros”, não podendo ser utilizadas fora deste contexto sem a autorização do artista.


Eduardo Muylaert é fotógrafo e advogado. Publicou “O Espírito dos Lugares” (Terceiro Nome, 2003), “Boa Noite, Paulicéia!” (Pinacoteca, SP, 2006) e participou de “RIO/SAO – doze visões de duas cidades maravilhosas” (Formarte, 2003) e “Povos de São Paulo” (Terceiro Nome, 2004). Principais individuais: “Boa Noite, Paulicéia!” (Pinacoteca, 2006), “O Espírito dos Lugares” (Nara Roesler, 2003); “Tiras compridas do Brasil” (Millan, 1999); “Paris de novo” (BFB, 1998); “Nova Iorque” (Balcão, 1997); “Réplicas” (Mirante, 1996); “Paris – Fragmentos 70/95” (Bar des Arts, 1995) e “Transferências” (Bar do MIS, 1993).

Performance Luzescrita

Galeria Mezanino