Tuesday, November 30, 2010

RETRATOS DO BRASIL HOMOSSEXUAL

BAZARTES

Friday, November 26, 2010

Fauna Galeria: Desejos e Instintos - Jair Lanes

Fauna Galeria exibe desejos e instintos em fotografias de Jair Lanes

Artista mostra seleção de obras de suas séries realizadas nos últimos 20 anos, sob curadoria de Eder Chiodetto


Tempo:Desejo, exposição do fotógrafo Jair Lanes, que a Fauna Galeria inaugura no próximo dia 09 de dezembro, às 19h, trará ao público uma mescla de obras de diversas séries do artista - parte delas inéditas -, realizadas nos últimos 20 anos.
Esta quinta mostra individual de Lanes contém obras pontuais das séries Vida, Brasília, Sertão, Centro, Sagitarius, Intimidades Silenciosas, Fragmentos de uma Memória Eletrônica, Aéreas e Chez Mamie são algumas delas integradas a importantes coleções como a do Museu de Fotografia de Houston (EUA), MAM-SP, Pirelli-Masp e Joaquim Paiva, entre outras.
Sob a curadoria de Eder Chiodetto, Tempo:Desejo busca detectar nas séries realizadas a partir de temas e técnicas de grande diversidades, um mesmo fio condutor como possível eixo poético da obra de Lanes. “O desejo e a preponderância do instinto sobre a razão, vistos aqui como pulsão primal da vida, como o motor que tira a matéria da inércia e nos dota de movimento, surge representado nas fotografias de Lanes pela sensualidade da forma e pelos antagonismos que ora contrapõe virilidade e repouso, fantasia e realidade, foco e atmosfera onírica, negro e branco, etc. É na convivência e no atrito destas polaridades que surge a centelha, a intersecção, a troca, o sexo, a violência, a dor e o prazer”, diz Chiodetto.
A disposição das obras nas paredes da galeria ganhou ares de instalação a partir da discussão entre artista, curador e o diretor de arte João Linneu. A opção foi a de realizar um mosaico com quebras de alinhamento. Dessa forma a vizinhança das imagens de diversas séries criam uma certa instabilidade. Momentos vazios se alternam com adensamentos criando aproximações, tensões, quebras de sentido. Metáforas, enfim, do fluxo errático e inesperado dos instintos e dos desejos do ser.

[Serviço]

Tempo:Desejo – mostra fotográfica de Jair Lanes
Local: Fauna Galeria – Al. Gabriel Monteiro da Silva, 470
Fone: (11) 3668.6572 - fauna@faunagaleria.com.br
Atendimento imprensa:
Carolina (7724 6502) ou Patrícia (8179 9667)
Vernissage: 09 de dezembro, 19h
Visitação:
Dezembro
10/12/2010 a 30/12/2010
de seg a sex das 10hs as 19hs
sábados das 11hs as 15hs

Janeiro
11/01/2011 a 22/01/2011
de ter a sex das 14hs as 18hs
sábados das 11hs as 15hs


Bate papo com o fotógrafo:
Mediação Armando Prado
Sábado dia 18, as 17hs.

Entrada gratuita

Obs. As imagens enviadas aos meios de comunicação têm por finalidade única e exclusiva de divulgar a exposição “Tempo:Desejo”, não podendo ser utilizada fora deste contexto sem a autorização do seu autor.




Jair Lanes [Vitória, ES, 1967]

Vive e trabalha em São Paulo.

[Mostras individuais]

2005 Maison des Amériques Latines – Brasília: Une Metaphore de Liberté - Paris, França.
2005 Septembre de la Photo – Galerie du Chateau, Vida - Nice, França.
2001 Intimidades Silenciosas – Fundação Cultural de Curitiba; Solar do Barão, Curitiba PR.
1996 Na Boca do Sertão - MIS; São Paulo SP.

[Mostras coletivas]

2010 Dez anos do Clube de Fotografia do MAM – São Paulo – SP.

2010 Do Espaço Estilhaçado – curadoria Eder Chiodetto - Micasa,
São Paulo – SP.

2009 Da Beleza Transfigurada – curadoria Eder Chiodetto - Micasa, São Paulo – SP.

2004 - Retrospectiva Revista Minotaure – Galerie PortAutonome, Paris, França.
2003 Coleção Joaquim Paiva - CEF; Brasília - DF.
2002 Coleção Joaquin Paiva - Oca; São Paulo - SP.
1998 El Universo Mágico del Nordeste Brasileño - 2º Mês de fotografia Latino Americana; La Plata - Argentina.
1998 Mostra Brasil - II Bienal de Fotografia; Curitiba - PR.

[Prêmios, livros e aquisições]

2010 Livro A Criação do Mundo , curadoria de Eder Chiodetto, São Paulo – SP.

2010 Livro Dez anos do Clube de Fotografia do MAM-SP.

2006 Aquisição - Coleção de Fotografia do MAM-SP.

2005 Livro Editions de l’oeil - Paris, França.
2004 Coleção Pirelli-MASP.
2003 Livro Visões e Alumbramentos - Fotografia Contemporânea Brasileira na coleção Joaquim Paiva.
2002 Aquisição - Museu de Fotografia de Houston; USA .
2001 Aquisição - Coleção Joaquim Paiva .
2001 Aquisição - Coleção Fundação Cultural de Curitiba.
1996 Aquisição - MIS - São Paulo - SP.
1995 Prêmio Aquisição VI Festival do Minuto, São Paulo - SP.
1994 Menção Honrosa Concurso Kodak – Paris, França.

Guia de Artes Visuais

www.fotospot.com.br

Tijuana

CASAPINA- Patrícia Osses

Wednesday, November 24, 2010

Galeria Mezanino

SOBRE HISTORICIDADE E ARTE CONTEMPORÂNEA

Friday, November 19, 2010

MIRO

PASSEIOS pelo INVISÍVEL


Será que fotografia é somente presença e ausência de luz?
A exposição “Passeios pelo Invisível – exposição fotográfica realizada por pessoas com deficiência visual” mostra que a fotografia é um modo de expressão artística e de inserção social. Além de luz, a fotografia é uma produção cultural que pode ser sentida com os olhos, com os ouvidos e com as mãos.
Os 14 trabalhos fotográficos produzidos por alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos de Bauru (SP) têm a capacidade de quebrar preconceitos e mostrar uma das inúmeras possibilidades de participação na sociedade. Essas fotografias são o resultado de encontros sobre a fotografia orientadas por Júlio Riccó, mestrando do Instituto de Artes da UNESP – Campus São Paulo e voluntário na entidade. Segundo Riccó, “a exposição apresentara um pequeno recorte dos processos e procedimentos artísticos aplicados aos participantes dos encontros, identificando a importância de compreender as diferentes formas do ver por meio da fotografia”.

Sendo a exposição “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual” uma produção artística para pessoas com e sem deficiência visual, ela possui recursos de acessibilidade como audiodescrição e fotografias táteis. Os visitantes da exposição são convidados a experimentarem os trabalhos fotográficos através do uso da visão, da audição e do tato.
Segundo explica Flávia Oliveira Machado, mestranda da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da UNESP e voluntária do Lar Santa Luzia, “a audiodescrição irá narrar descritivamente as fotografias possibilitando o acesso às informações visuais para aqueles que não as conseguem perceber ou compreender”. Além da audiodescrição, haverá trechos de depoimentos dos próprios participantes da exposição sobre o trabalho realizado.
A exposição “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual”, além de mostrar uma produção artística de alunos do Lar Escola Santa Luzia para Cegos, pretende garantir a acessibilidade e motivar novas experiências de inserção social de pessoas com deficiência ao mostrarem suas habilidades e possibilidades de expressão artística.
Serviço: Exposição fotográfica acessível “Passeios pelo Invisível – fotografias feitas por pessoas com deficiência visual”
Data: 22 a 26 de novembro
Horário: 9h às 17h
Local: SENAI Bauru
Endereço: Rua Virgílio Malta, 11-22

Para mais informações:

Júlio Riccó
(14) 3016-2232 / 8143-7909
julioricco@uol.com.br

Flávia Oliveira Machado
(16) 91551705
flaviamachad@yahoo.com.br

EDITORA: IPhoto


QUEM É A IPHOTO EDITORA?
A iPhoto Editora é o novo selo de produtos voltados ao mundo da fotografia, idealizado pela experiência de Altair Hoppe no mercado fotográfico e edição de imagens. Depois de 10 anos da Editora Photos, Altair Hoppe agora reúne uma equipe de profissionais dedicados para a publicação de livros, DVDs, organização de congressos e workshops por todo o Brasil.
A iPhoto Editora tem a intenção de aproximar os profissionais com as novidades do mercado fotográfico, apresentar conhecimento e inspiração, além de integrar técnicas com as teorias da arte com a luz e edição de imagens. O desafio da iPhoto Editora é levar a fotografia e suas técnicas mais perto de seus entusiastas. O material publicado e os eventos organizados prezam pela qualidade e a clareza do conhecimento passado.
As soluções em fotografia e edição de imagens da iPhoto Editora podem ser conferidas através do site oficial http://www.iphotoeditora.com.br, através do telefone 0800 601 5622 ou do e-mail contato@iphotoeditora.com.br
A iPhoto Editora também está presente nos principais canais da web, como o Twitter (http://www.twitter.com/editora_iphoto), blog oficial (http://www.iphotoeditora.com.br/blog), o perfil no Orkut, a página do Facebook (http://www.facebook.com/iphoto.editora) e o canal no Youtube (http://www.iphotoeditora.com.br/iphotoeditora).

Tuesday, November 16, 2010

CASAPINA- Patrícia Osses

Pátio de Luz
Corredor
Claraboia

Em novembro, galeria será transformada em casa no centro de São Paulo

A obra CASAPINA, da artista plástica Patrícia Osses, foi uma das ganhadoras do Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010.
Nela, a artista reconstrói os cômodos de uma antiga casa do centro de Santiago (Chile) por meio da fotografia, performance, vídeo e instalação

A partir de 18 de novembro de 2010, os 153 metros quadrados da Galeria Mário Schenberg da Funarte São Paulo serão transformados em uma casa ao receberem a exposição Casapina, da artista plástica Patricia Osses, um dos quinze projetos contemplados com o “Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 - Ocupação dos Espaços Funarte”.

Casapina consiste em uma série de trabalhos em artes visuais realizados por Patricia durante residência artística em Santiago do Chile, seu país de origem. Os espaços internos de uma casa foram o ponto de partida para a produção e realização destas obras em duas fases, em 2007 e 2009.
“Eu queria descobrir como seria a minha casa se tivesse vivido no meu país natal, e ali estava Casapina, onde morou a minha avó paterna, Agripina. Há mais de 40 anos a casa, além de moradia, abriga uma loja de artefatos de pesca, que dá nome ao lugar e ao projeto”, conta a artista.

Casapina será instalada na galeria Mário Schenberg. Para tanto, o local será dotado de diversos interiores por meio de divisórias, abrigando assim os cômodos reconstruídos pelas obras. A artista contemplou a divisão dos espaços segundo os preceitos da planta de uma casa.
A cada cômodo da casa-galeria corresponderá uma obra – em vídeo ou fotografia - realizada na casa original: do Vestíbulo (Mampara), passando pelo Corredor (Pasillo), Sala de Jantar (Comedor), Dormitório, Banheiro (Baño), Quarto de Castigo (Cuarto de Castigo) à Copa (Cocina Americana) e à Clarabóia (Tragaluz). Estão ali também a Fachada, o Telhado Azul (Techo Azul), as Portas (Puertas), a Passagem Secreta (Pasaje Secreto) e o Pátio de Luz.

O processo - No desejo de compreender a casa, a artista decidiu reconstruí-la progressivamente por meio do seu trabalho. “Ela revelou-se passível de ser pensada cômodo a cômodo, lentamente, como uma maneira de desenovelar o labirinto que era”, explica Patricia. “Ocupei cada ambiente desenvolvendo projetos visuais específicos, considerando aspectos formais, funcionais e de contexto, narrando experiências sobre as diferentes formas de ali estar”.

Buscou, então, reconstruir ou interpretar esses espaços, tanto na forma como no significado, através da fotografia, da instalação, da performance e do vídeo. “Nestas obras, o espaço da casa é tema e suporte, conteúdo e continente. Um corredor, um banheiro, uma sala, a forma como são utilizados, como a luz se comporta, a espessura das paredes, a idade da casa, se está ocupada ou vazia e há quanto tempo, quem são ou foram seus moradores – enfim, como se habita esse lugar”, continua. Uma casa que, uma vez transformada em imagem, torna-se matéria “leve e transportável, um espaço acessível desde qualquer lugar”.



CASAPINA na Roda - No dia 27 de novembro, a exposição será tema de uma conversa entre artistas contemporâneos. Para tanto, Patrícia convidou Debora Bolsoni, Fernanda Chieco, Rafael Carneiro, Thiago Honório e Wallace Masuko para o evento “CASAPINA na Roda”, no saguão do espaço expositivo, às 17h00. A entrada é gratuita.

ANEXO Fotografia - 1 - Patio de Luz, "Casapina", Patricia Osses; 2 - Clarabóia, "Casapina", Patricia Osses; 3 - Tango del Pasillo, "CASAPINA", Patricia Osses

PARA SABER MAIS sobre Casapina, ACESSE: www.patriciosses.com

SOBRE PATRÍCIA OSSES, ARTISTA PLÁSTICA

Nasce em Santiago do Chile em 1971. Vive e trabalha em São Paulo desde 1973. Artista plástica formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo(ECA-USP), recentemente concluiu mestrado em Poéticas Visuais sob orientação de Carlos Fajardo. Tem formação também em arquitetura e música (violoncelo). Seu trabalho trata de reflexões sobre o espaço e sua relação com o indivíduo, através de diversos meios como instalação, performance, fotografia e som.

Principais prêmios e residências: Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 - Ocupação dos Espaços Funarte, São Paulo (2010); Artist Links – residência artística, British Council/ Arts Council, Inglaterra (2008); 11º Salão de Artes de Itajaí - prêmio aquisição, Fundação Cultural de Itajaí, Itajaí/ SC (2008); 7º Salão do Mar – prêmio aquisição, Casa Porto de Artes Plásticas, Vitória/ES (2006).

Principais exposições individuais: Galeria Leme, John’s House, São Paulo (2009); Beaconsfield, John’s House - a work in progress, Londres / Inglaterra (2008); Paço das Artes, Temporada de Projetos, São Paulo (2006); Centro Cultural São Paulo, Programa de Exposições 2004, São Paulo (2004).

Principais exposições coletivas: Liceu de Artes e Ofícios, PARALELA 2010, São Paulo (2010); MAC Curitiba, 63º Salão Paranaense, Curitiba/PR (2009); Casa da Cultura, Narrativas, Ribeirão Preto/SP (2007); SESC Paulista, Trilhas Metragens, São Paulo (2006); Galeria Vermelho,Verbo, São Paulo (2006); SESC Vila Mariana, Do corpo à casa, Da casa à rua, São Paulo (2006); Centro Universitário Maria Antonia, Visualidade Nascente 14, São Paulo (2005).

Site: www.patriciaosses.com


SOBRE O PRÊMIO FUNARTE DE ARTE CONTEMPORÂNEA 2010

Artistas, coletivos ou empresas de natureza cultural de todo o país inscreveram seus projetos para a realização de exposições gratuitas nos Espaços Funarte de Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Quinze projetos receberam o “Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 - Ocupação dos Espaços Funarte”. O objetivo da instituição é difundir, fomentar e promover a reflexão, a produção artística e o intercâmbio entre todos os que compõem o campo das artes visuais. Com isso, a Fundação Nacional de Artes pretende estimular a multiplicidade e a diversidade de tendências e linguagens nas suas variadas modalidades de manifestação.



Exposição

CASAPINA, de Patrícia Osses

Abertura: 18 nov 2010, 19h30

Local: Complexo Cultural Funarte São Paulo/ Galeria Mário Schenberg

Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos – São Paulo/SP

Informações: (11) 3662-5177

Visitação: até 23 jan 2011

Segunda a Domingo, das 14h00 às 22h00

Entrada Gratuita

Classificação etária: Livre


- CASAPINA na Roda -

Artistas convidados discutem a exposição

Debora BOLSONI, Fernanda CHIECO, Rafael CARNEIRO,

Thiago HONÓRIO e Wallace MASUKO

Local: Saguão do espaço expositivo

Data: 27 nov 2010, 17h00 - Entrada Gratuita




Informações para Imprensa: Alejandra Soto Osses/ assessora de imprensa/ jornalista

aosses.comm@gmail.com

(11) 9947-9819




Realização: FUNARTE Ministério da Cultura

RESTRAINT

Tuesday, November 09, 2010

ITATINGA - Nelson Toledo



Hidrelétrica de Itatinga comemora centenário com lançamento de livro sobre sua história

Ana Luisa Howard de Castilho, arquiteta e pesquisadora, lança
Itatinga: a Hidrelétrica e seu legado na Livraria da Vila



A arquiteta e pesquisadora Ana Luisa Howard de Castilho lança o livro Itatinga: a hidrelétrica e seu legado na Livraria da Vila da Lorena, em São Paulo, no dia 16 de novembro, e em Santos, na Unisanta, no dia 22. Resultado de um ano de trabalho de pesquisa, o livro faz um passeio pelos 100 anos de história da usina hidrelétrica, construída em Bertioga para prover de eletricidade o Porto de Santos.
Ao colocar em pauta a importância da educação patrimonial, Itatinga: a hidrelétrica e seu legado – editado pela Editora Neotropica – trata assuntos de relevância educacional por meio de uma publicação cultural que pode ser compreendida não somente por profissionais da área como também pelo público em geral.
O livro, rico em mapas e imagens, foi estruturado em cinco grandes temas – economia, tecnologia, ambiente, política e sociedade. Os capítulos oferecem informações que localizam o leitor historicamente nos principais fatos que ocorreram antes, depois e paralelamente à construção da hidrelétrica.
A edição também conta curiosidades históricas, como a utilização da energia elétrica de Itatinga na implantação dos bondes elétricos na cidade de Santos. Mostra também de que maneira a chegada da hidrelétrica favoreceu o desenvolvimento de setores importantes, como a agricultura e a pecuária, e estimulou a exploração dos recursos hídricos no país.
A Vila Operária funcionava exatamente como uma company town, e foi responsável por assegurar a permanência da maioria dos trabalhadores e de suas famílias na usina por mais de 60 anos. Havia ali moradia, espaços para o lazer, padaria, posto médico e transporte.

A Usina de Itatinga
Construída pela Companhia Docas de Santos, para gerar energia elétrica para o Porto de Santos, a Usina Hidrelétrica de Itatinga foi inaugurada em 1910. A CDS, como era chamada, pertencia à família Guinle, do Rio de Janeiro, que a administrou até 1980, quando a gestão do Porto voltou às mãos do Estado brasileiro.
Passados 100 anos, Itatinga é um caso raro de preservação do patrimônio histórico no Brasil. Cercada de verde, a área é acessível por trilhas, embarcações marítimas, linhas férreas e estradas. É um projeto de engenharia que integrou pesquisa científica e tecnológica, responsabilidade social e muito trabalho. Hoje, quando comemora cem anos de funcionamento ininterrupto, Itatinga ainda é responsável por cerca de 80% da energia gerada para o Porto de Santos.
Editora Neotropica
A Editora Neotropica foi fundada em 2004 com o objetivo de desenvolver projetos destinados à difusão do conhecimento sobre os ecossistemas, a fauna e a flora nacionais. Seu portfólio inclui livros, CDs interativos e kits didáticos nas áreas de biologia e ecologia.
A editora publica também guias de fauna e flora formatados para o uso em campo e assinados por renomados cientistas e pesquisadores. Sua linguagem acessível permite a utilização tanto por leigos como por profissionais.
Desde 2008, a Neotropica vem expandindo sua área de atuação, no que se refere aos temas de suas publicações e nos meios utilizados. Além da publicação de livros, a editora produz e publica documentários interativos, por meio de sua divisão Neotropica Multimedia. A empresa criou o sistema Fulfilm, que permite interatividade ao DVD doméstico. A Neotropica Multimedia lançou, em 2010, o documentário “O Porto de Santos Navegando pela História”.
Ana Luisa Howard de Castilho
Arquiteta e urbanista, mestre em Estruturas Ambientais Urbanas e doutora em Planejamento Urbano e Regional pela FAU-USP, foi consultora para o Plano de Desenvolvimento Sustentável para a Vila de Paranapiacaba e responsável técnica por sua indicação ao World Monuments Fund como um dos Cem Monumentos Ameaçados do Mundo. Atuou na definição da Zona Especial de Interesse do Patrimônio/Paranapiacaba e como consultora para as questões da preservação do Pátio Ferroviário. Foi co-organizadora e co-autora do livro Intervenções em centros urbanos – objetivos, estratégias e resultados e é autora do capítulo "Turismo em Paranapiacaba: revitalizando a economia e reabilitando a Vila" do livro Gestão Ambiental e Sustentabilidade no turismo. Produtora executiva e coordenadora de pesquisa do documentário: "Porto de Santos: navegando pela história" e co-autora do livro "Porto de Santos e a história do Brasil”.
Serviço
Lançamento do livro Itatinga: a hidrelétrica e seu legado
Autora: Ana Luisa Howard de Castilho
Editora: Neotropica
Datas e locais do lançamento:
16/11, das 19h às 22h, na Livraria da Vila – Al. Lorena, 1.731 – Jd. Paulista – São Paulo (SP).
22/11, segunda-feira, 18h30 até as 21h na Unisanta – Boqueirão – Santos (SP).

Sunday, November 07, 2010

Iêda Marques

NA ESTRADA

Wednesday, November 03, 2010

Ensaio Ao Fechar dos Olhos - Júlio Ricco


Julio RIccó // Suplicy Café

Abertura: 08 de novembro de 2010, às 19h00, Al. Lorena 1430
Encerramento: 05 de dezembro de 2010

.................................................................................................................................................................................
EXPOSIÇÃO 1
Suplicy Café Jardins // Alameda Lorena 1430
Ensaio Ao Fechar dos Olhos [7 trabalhos cor, impressos em papel fotográfico, formato 50x75cm]



Ao fechar os olhos encontramos o som de nossos corpos à procura, percorrendo um caminho dirigido por outros sentidos. Como a vida que nos toca com palavras, ações ou objetos, esse percurso nunca está livre de anteparos, o que não nos impede de seguir esse movimento contínuo, procurando sempre.

O ensaio Ao Fechar dos Olhos é uma pesquisa realizada por Julio Riccó. São registros captados durante uma experimentação de arte voltada à estética do (in)visível.

As imagens foram realizadas com o desafio de apreender o espaço utilizando outros sentidos que não a visão. De olhos fechados, os caminhos percorridos pelo fotógrafo foram definidos pelo outro, uma guia. O trabalho foi fruto da experiência sensível dirigida pela estesia do momento. Experimentar as sensações daquele que perde a visão é refletir sobre a magia de ver e não ver. O resultado transformou o ato em sonho, reflexão, fantasia e devaneio.

Esta pesquisa foi desenvolvida com apoio da FAPESP por meio do processo 2008/02111-6, no pátio da Escola de Comunicações e Artes da USP.

.................................................................................................................................................................................
EXPOSIÇÃO 2
Suplicy Itaim // R. Renato Paes de Barros 198
Ensaio Reflex-ões [3 trabalhos cor, impressos em papel fotográfico, formato 40x60cm/foto, formato 50x70cm/obra]



O reflexo pode gerar a sobreposição de imagens, planos e brincar com a realidade, criando novas dimensões, deslocando nossa percepção e direcionando nosso olhar para novas construções.

Aqui Julio Riccó entra no espaço, na ruína, na luz. Essa pesquisa pretende estimular a percepção do nosso universo interno, por meio das imagens sobrepostas. Travando uma conversa entre os reflexos e as reflexões, o ensaio Reflex-ões traz um olhar que se completa com a onipresença e monta um espelho que reflete a fotografia do que não está lá.

.................................................................................................................................................................................
ORGANIZAÇÃO

Helena Ribeiro Ruschel [www.hdoisr.com] é responsável pelas exposições do Suplicy Café. Suas escolhas procuram olhares e temas singulares, priorizando trabalhos de jovens fotógrafos.

Isabel Xavier da Silveira, desde junho de 2010, apoia a organização das exposições e é responsável pela ponte entre as obras e o público, cuidando das vendas e prestando consultoria a colecionadores.

As exposições acontecem simultaneamente nas unidades dos Jardins e Itaim. Todas as fotografias estão à venda. Para mais informações ou compras: expo.suplicy@gmail.com


.................................................................................................................................................................................
SUPLICY CAFÉ

O empresário Marco Suplicy inaugurou, em julho de 2003, a Suplicy Cafés Especiais, um novo conceito em cafeteria inspirado nas coffee houses londrinas, na Alameda Lorena 1430, Jardins. O Suplicy Cafés Especiais une um ambiente charmoso e despojado ao conceito de excelência em cafés, herdado da família Suplicy, uma das mais tradicionais no ramo cafeeiro.

Em dezembro de 2007, Marco convidou Helena Ruschel para cuidar das exposições de fotografia que ocupam as paredes de seus dois cafés de rua, o dos Jardins e do Itaim. A cada seis semanas, um novo ensaio é apresentado nos cafés. Este trabalho contínuo, principalmente junto a jovens talentos, vem apresentando o Café como um espaço de contato com obras fotográficas de expressão.

Suplicy Jardins // Al. Lorena 1430 // 3061.0195
Suplicy Itaim // R. Renato Paes de Barros 198 // 3079.7926

Horários de funcionamento:
Segunda à sexta: abertura às 8h00
Sábado, domingo e feriados: abertura às 9h00
Domingo à quinta: até meia-noite
Sexta, sábado e vésperas de feriados: até 01h00

www.suplicycafes.com.br

Monday, November 01, 2010

Feira de Fotografia - Captura da Luz 4

Alberto Oliveira
Bruno Sandini
Célia Mello


Seja nas ruas, nos shows, ou nos eventos os mais diversos, a câmara tornou-se hoje complemento indispensável dos celulares, e está presente tanto nas mãos dos adultos como de crianças para registrar as cenas e os momentos cotidianos. E, diferente do passado, não mais eterniza o instante porque quase sempre, logo após a sua apreensão, essas imagens são rapidamente descartadas e delas nenhum traço mais resiste ao comando de “deletar”.
Não, porém, entre os apaixonados pela arte fotográfica. Estes se esmeram na busca de ângulos insólitos, de pontos urbanos ou cenas exóticas, de espaços ou gestos invisíveis para olhos acostumados à rotina que leva à miopia. Eles veem o que não é percebido por olhos já viciados. E uma prova disso foi a feira/exposição de fotografias na Vila Madalena, em São Paulo, no mezzanino da loja de artesanato russo Casa da Rússia. Ali, Célia Mello e outros renomados fotógrafos revelaram, ao público que os prestigiou, sua arte em frequente mutação porque em frequente busca pelo novo. É que esses artistas veem no ato de fotografar uma atividade de construção e desconstrução de um universo particular.
O olhar sobre o contexto, a natureza e o homem vem percorrendo um outro percurso desde que a captura da luz, e consequentemente da imagem, se processou no interior de uma câmera fotográfica. Pode-se até dizer que, por uma certa ótica, foi quase a vitória de um objeto mecânico sobre a mão adestrada do artista pictórico. Primeiro surgiu a preocupação em plasmar o real, registrá-lo como cópia fiel do existente. Aos poucos, a criatividade daquele que buscava o registro fotográfico como prova do que era visto foi enveredando por outros caminhos, não só pelos recursos aprimorados das objetivas e dos filtros que ofereciam nova e inesperada tonalidade às imagens, mas pela interferência do fotógrafo na busca de um efeito estético. Para trás foi ficando a ideia de foto apenas como prova documental ou registro histórico.
Hoje, as fotografias representam muito mais que a memória do vivido, do visualizado por outros antes de nós, carregada de nostalgia de um passado imovível, e que assim se cristaliza em nossa retina, elas representam também visões pautadas pelo estranhamento originado pelo trabalho do artista que manipula o negativo com recortes, sobreposições e tudo mais que seu espírito inventivo propuser, e expõe depois o resultado de sua técnica à crítica de outros olhares sobre sua arte, capaz de tornar mutante o mundo ali capturado em apenas um clic, mas agora muito especial.
Para aqueles que apreciam essa arte, o site de Célia Mello www.fotografiacontemporanea.com.br é um bom endereço eletrônico para ser visitado. Ali, há fotos e textos sobre fotografia que nos dão um panorama desse exercício do olhar que vem se tornando cada vez mais inovador e cada vez mais instigante.

Neiva Pitta Kadota – Professora de Comunicação da FAAP/SP e autora de diversas obras, entre elas O silêncio não é azul e Escritos descontínuos, ambas pela LCTE Editora.