Tuesday, December 29, 2009

Galeria Zoom Paraty - Rogério Reis - Na Lona

Friday, December 25, 2009

Livro:" Arte Ambiente Cidade - Rio de Janeiro"






Livro "Arte Ambiente Cidade – Rio de Janeiro” revela a beleza monumental
da arte pública


Lançamento: 19 de janeiro de 2010, às 19h
Palaphita Kitsch, Parque do Cantagalo, Rio
Livro “Arte Ambiente Cidade – Rio de Janeiro” (Edições Uiti)
Autores: Mariana Varzea, Roberto Ainbinder
Fotografia: Cesar Duarte
Patrocínio: Fabrica Catalizadora Carioca e Souza Cruz

O livro “Arte Ambiente Cidade – Rio de Janeiro” (Edições Uiti), de Mariana Varzea e Roberto Ainbinder, com fotografias de Cesar Duarte, chega às livrarias em janeiro, mostrando uma perspectiva nova da beleza do Rio de Janeiro, vista a partir de sua coleção de arte pública, a maior do Brasil. O livro propicia um passeio cultural pela cidade, cujo roteiro foi escrito e fotografado com um olhar “ao mesmo tempo artístico, por isso apaixonado, e cidadão, portanto reivindicativo”, que nos convida a contemplar e a refletir sobre a história da arte e do Rio de Janeiro.

Por ter sido capital da Colônia, do Império e da República, em suas praças e ruas encontra-se um acervo monumental cultivado entre os séculos 18 e 21, dos bronzes à arte efêmera, como os grafites. Essa coleção é formada por obras assinadas por artistas pioneiros como Mestre Valentim e Rodolfo Bernadelli; fundidores exímios como Eduardo de Sá e Humberto Cozzo; ícones da arte moderna como Celso Antonio, Franz Weissmann, Amilcar de Castro e Aloísio Carvão; mestres do muralismo como Portinari, Burle Marx e Paulo Werneck; arquitetos brilhantes como Francisco Bologna; e artistas contemporâneos que têm projetado a arte brasileira no mundo, como Angelo Venosa, Waltércio Caldas, José Resende e Ivens Machado.

O livro apresenta um cuidadoso inventário de todas as 570 obras de arte existentes na cidade, com fotos e detalhes como título, autor, material, local e data de inauguração ou produção. A bela edição tem design de Jair de Souza, com formato 23,5 x 30cm, capa dura e 196 páginas. O livro é o desdobramento da tese de mestrado de Mariana Várzea, na PUC/RJ, e de sua experiência e de Roberto Ainbinder na gestão do acervo público da cidade, na Fundação Parques e Jardins. “Arte Ambiente Cidade – Rio de Janeiro” contém um texto crítico de Mariana Várzea, que reconta a história da arte pública do Rio de Janeiro, com destaque para 60 obras, representadas por mais de 80 fotos.

“Não se pretendeu neste livro esgotar o assunto, mas ressaltar a sua importância e relevância para a história cultural do Rio de Janeiro e do Brasil”, observa Mariana Várzea. A coleção da cidade do Rio contém, entre outras, uma das sete novas maravilhas do mundo: o Cristo Redentor; e uma variedade excepcional de chafarizes e obras em ferro fundido franceses. Ela acredita que ao se conhecer a arte de uma cidade pode-se perceber de maneira lúdica e sensível uma das mais bonitas memórias da sociedade – a sua cultura. Os monumentos nascem com esta vocação de fazer lembrar, evocar, celebrar. “Seja na forma do spray ou do bronze, arte na rua é um sinal, aponta para o passado, afirma o presente e avisa sobre o futuro”, diz. “Ao ser criada para a cidade, para ocupar um espaço determinado previamente, a arte pública testemunha também o crescimento urbano, e deve ser vista também sob esse caráter documental”.

As fontes de pesquisa do livro foram o arquivo do Museu Nacional de Belas Artes e as instituições que estiveram diretamente envolvidas na colocação da obra na cidade, teses de mestrados, publicações sobre artistas, matérias de jornais e valiosos depoimentos, que trouxeram uma visão singular do assunto, por terem sido testemunhas da formação dessa coleção de arte. Mariana Várzea, Roberto Ainbinder e Cesar Duarte procuraram discutir o tema arte pública e a cidade, tendo como base esse acervo, tão rico quanto desigual, fruto de práticas sociais e culturais que vivem em um mundo em transformação.

Mariana Várzea é museóloga, mestre em História Social da Cultura, pesquisadora da paisagem, é autora dos premiados vídeos “Luiz Emydgio: a poética da paisagem”, “Campo de Santana: um passeio pela história” e dos livros “Árvore Cidade Rio de Janeiro” e “Árvore Cidade São Paulo”.

Roberto Ainbinder é arquiteto e urbanista, foi diretor da Fundação Parques e Jardins do Rio de Janeiro por seis anos, onde coordenou a revitalização de jardins históricos e a implantação de novas praças e parques, como o Parque Dois Irmãos; Pelo Instituto de Urbanismo Pereira Passos, trabalhou na coordenação de infraestrutura dos Jogos Panamericanos de 2007 e na elaboração das candidaturas do Rio aos Jogos Olímpicos de 2012 e 2016. Autor dos livros “Árvore Cidade Rio de Janeiro”, “Árvore Cidade São Paulo” e “Ciclovias Cariocas”.

Cesar Duarte é fotógrafo, é autor de vários livros sobre o espaço urbano carioca, dentre eles “Rio Cidade Iluminada”, “Rio de Afetos”, “Ciclovias Cariocas” e “Árvore Cidade Rio de Janeiro”.



Serviço: Livro “Arte e Ambiente – Cidade do Rio de Janeiro” (Edições Uiti)
Autores: Mariana Várzea, Roberto Ainbinder e Cesar Duarte (fotos)
Programação visual: Jair de Souza
196 páginas
Preço: R$ 80,00




Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 ou 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br /
marcos@cwea.com.br

Tuesday, December 15, 2009

Galeria Mezanino

Tuesday, December 08, 2009

Livro - Uma Outra Cidade - Iatã Cannabrava

Caio Reisewitz - Parece Verdade

Parana

G Golf Club
Boituva
Ataíde

Caio Reisewitz – Parece Verdade


Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Inauguração: 11 de janeiro de 2010, às 19h
Exposição: 12 de janeiro a 03 de março de 2010
Entrada franca

Curadoria: Fernando Cocchiarale

Realização: Centro Cultural Banco do Brasil Rio
Patrocínio: Banco do Brasil


O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro apresenta a partir do dia 11 de janeiro de 2010, para convidados, e do dia seguinte para o público, a exposição “Parece Verdade”, com cerca de 50 fotografias de Caio Reisewitz. Com curadoria de Fernando Cocchiarale, a exposição ocupará as salas do segundo andar do CCBB [B, C e D].

A mostra será uma panorâmica da trajetória de Caio Reisewitz, abrangendo os oito últimos anos da produção do artista, que rapidamente se tornou um dos mais destacados do cenário contemporâneo brasileiro. Será a primeira vez no Brasil que ele reúne esse conjunto de fotografias, das quais muitas estiveram em várias mostras no exterior. Um exemplo são as duas exposições simultâneas nas cidades de Vigo e Pontevedra, na Espanha, desde setembro até 18 de janeiro, consistindo também em um grande panorama de seu trabalho. As fundações espanholas Pedro Barrié de la Mez e RAC, que pela primeira vez trabalharam em parceria na realização dessas mostras, editaram um livro sobre Caio Reisewitz, com capa dura e 134 páginas, contendo texto crítico de David Barro.

“Parece Verdade”, no CCBB, Rio terá oito fotografias inéditas no Brasil, das quais uma, “Guanabara”, foi produzida especialmente para a mostra. As fotografias, que podem medir até 2,80m por 1,95m, também representam “um panorama do deslocamento” do artista, que fotografou na capital, no interior e no litoral de São Paulo, e também no Rio de Janeiro, Pará, Goiás, Distrito Federal [Brasília] e Paraná. Há ainda trabalhos realizados em Cartagena das Índias, Colômbia, Frankfurt, na Alemanha, e em Ushuaia, Argentina.

Para o fotógrafo, esta exposição é importante por propiciar uma “acumulação” de seu trabalho, e permitir uma reflexão em sua produção. “Para o artista é importante ver suas obras juntas, o que ainda não tinha acontecido comigo. Estou muito feliz com essa oportunidade”, diz. A exposição será acompanhada de uma bem-cuidada publicação, com as imagens da exposição e textos de Fernando Cocchiarale, Miguel Chaia e entrevista com o artista feita por Horácio Fernandez, um dos grandes especialistas de fotografia da Espanha.


PAISAGEM: NATURAL E CONSTRUÍDA

Uma das características do trabalho de Caio Reisewitz é o interesse pela paisagem, seja a natural, com cenas da natureza, ou a construída pelo homem, como o interior de igrejas barrocas ou frios espaços dos poderes legislativo e executivo.

“Existe a realidade como ela é, e a construída. O interior de uma igreja barroca, por exemplo, é uma obra de arte em si, plena de detalhes requintados. E também há cenas da natureza em que, apesar de ser uma realidade direta, ela é tão elaborada que você pode pensar que foi construída, ou teve algum tipo de montagem e manipulação, o que não ocorreu”, observa. Outro aspecto do trabalho do fotógrafo é a quase total ausência do ser humano. “Não é proposital, é um instinto”, diz. As exceções são fotos de 2002 em que usa a imagem de um amigo, Rufo, ou da menina Antonia, filha de outro amigo, único retrato, propriamente dito, da mostra.

Há uma outra vertente na pesquisa de Caio Reisewitz que é registrar a alteração, “ou destruição”, da natureza feita pelo homem. “Exemplos disso são os trabalhos ‘Bertioga’, ‘Goiânia VII’ e ‘Itaquequecetuba’”.

PARECE VERDADE
O título da mostra, “Parece Verdade”, remete a uma dupla percepção: à ideia de que a imagem natural é tão perfeita que parece manipulada, e à representação do real. Para Caio Reisewitz, por mais fiel à realidade que possa ser, a fotografia é sempre uma interpretação do real. “Há um espaço entre o real e o registro do real, que é o que me interessa. Entretanto, não deixa de ser uma interpretação da realidade”. Seu processo de elaboração da imagem se assemelha à construção buscada por um pintor paisagista, que trabalha a reprodução da realidade. Ele ressalta que busca, o mais possível, uma postura de neutralidade diante do que irá fotografar, para que a ação do fotógrafo seja a menos perceptível possível. O preparo da câmera é cuidadoso, leva pelo menos 15 minutos. “Uso uma forma direta, frontal, sem inserção de perspectiva ou luminosidade, de cara limpa”. Para ele, é justamente essa olhada neutra que permitirá ao espectador interpretar livremente o que vê. Por outro lado, Caio afirma que é um paradoxo fotografar na natureza situações que parecem construídas – ou adulteradas – tal a perfeição estética. Ele cita como exemplos as fotografias “Sapucaí”, “Butantã”, “Cubatão”, “Goiânia Golf Club”. “As pessoas acham que houve algum truque digital, alguma montagem”.

O artista fotografa tudo analogicamente em uma câmera Linhoff, de placa de negativo no formato 4 x 5 polegadas, correspondente a 9 x 12cm. Essas placas são escaneadas em altíssima resolução e ampliadas em um laboratório em Dusseldorf, Alemanha.

Caio Reisewitz nasceu em 1967, em São Paulo, onde vive e trabalha, e tem obras em importantes coleções públicas e particulares no Brasil e no exterior. Dentre as diversas mostras individuais e coletivas em que mostrou seu trabalho, Caio Reisewitz ocupou três andares da Casa de América, em Madri, durante o festival PhotoEspaña, em 2006, e participou das edições de 2005 da Bienal de Veneza – em que representou o Brasil, junto com o grupo Chelpa Ferro – e da Bienal Internacional de São Paulo. Descendente de alemães, cursou a Academia de Arte, em Mainz, Alemanha, onde também estudou na Fachobershule für Gestaltung e na Peter Behrens Schule, em Darmstadt, depois de ter estudado na Fundação Armando Álvares Penteado [FAAP], em São Paulo, em 1989. Em 2009, concluiu o mestrado na USP em poéticas visuais.

Serviço: Caio Reisewitz – Parece Verdade
Abertura: 11 de janeiro de 2009, às 19h
Exposição: 12 de janeiro a 03 de março de 2010
Entrada franca
Curador: Fernando Cocchiarale
Coordenação e Produção: Automática
CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Tel: 21 3808.2020
De terça a domingo das 10h às 21h
Entrada franca
Assessoria de Imprensa: Sueli Voltarelli – 21 3808 2323



Mais informações: CW&A Comunicação
Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha
21 2286.7926 e 3285.8687
claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br /

Sunday, December 06, 2009

David Glat

PHOTOESPANHA

A Sintaxe da Ilusão

MEZANINO


Tuesday, December 01, 2009

OFF PARATY EM FOCO